Para aliviar folha, São Paulo coloca Jucilei e Hudson como ‘negociáveis’
Jogadores têm contratos longos, salários altos e não são mais tão jovens. Diretoria busca alternativas após fechar a temporada 2019 com déficit de R$ 180 milhões
O mercado de negociações segue parado para o torcedor são-paulino. Fora o anúncio da contratação do goleiro Tiago Volpi, na véspera do Natal, e a regularização dos contratos de Igor Vinícius e Vitor Bueno, os tricolores não receberam grandes novidades. Uma das metas atuais da diretoria do clube do Morumbi está em aliviar a folha de pagamento. Por isso, nomes como Jucilei e Hudson podem dar adeus nas próximas semanas.
A decisão de colocar os dois volantes como nomes 'negociáveis' não é técnica. Fernando Diniz não decidiu abrir mão da dupla para 2020, mas os altos salários pagos para cada um deles inviabiliza a permanência de Jucilei e Hudson no São Paulo. O primeiro foi sondado por clubes árabes e chineses, mas ainda não recebeu propostas oficiais.
Já Hudson, capitão do Tricolor no início da última temporada e um dos jogadores com mais tempo de casa somando suas duas passagens pelo clube, viveu um ano de altos e baixos e passou um bom tempo no banco de reservas. Com Cuca no comando pediu para não virar lateral e teve sua decisão respeitada, mas, com isso, entrou pouco em campo.
Tanto Jucilei como Hudson têm contratos longos (ambos válidos até o fim de dezembro de 2021), ocupam vagas que poderiam ser utilizadas por jogadores vindos da categoria de base e já não são mais tão jovens (31 anos, cada um deles), o que reduz seus respectivos valores de mercado.
Ciente disso e também precisando aliviar a folha salarial do elenco após fechar a temporada passada com um déficit de R$ 180 milhões, a diretoria do São Paulo está aberta a abrir negociações pela dupla. Isto, claro, não significa que o clube pretende se livrar deles, mas sim que uma possível transferência para outro clube não seria dificultada pelo Tricolor.