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São Paulo faz postagem pedindo justiça em caso de Mariana Ferrer

Tricolor usou o Twitter para discordar da sentença do caso da jovem, que acusa empresário de estupro

SPFC Mariana Ferrer
imagem cameraO São Paulo usou as redes sociais na tarde desta terça para posicionar-se no caso (Reprodução/Twitter @SaoPauloFC)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/11/2020
17:27
Atualizado em 03/11/2020
21:32

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Seguindo o exemplo de alguns jogadores brasileiros mundo afora, o São Paulo posicionou-se nas redes sociais em relação ao caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que ganhou as redes sociais na manhã desta terça-feira.

- O São Paulo FC repudia a violência de gênero em todas suas formas de manifestação. Toda relação sexual sem consentimento é estupro. Falar em estupro não intencional é desrespeitar profundamente as vítimas e correr o risco de abrir um perigoso precedente. #NãoExisteEstuproCulposo – escreveu o clube em suas redes sociais nesta tarde.

Segundo o site "The Intercept Brasil", o promotor do caso alegou que o empresário André de Camargo Aranha não tinha como saber que a jovem estava sem condições de consentir a relação durante o ato sexual, não existindo portanto intenção de estuprar.

O clube se junta ao coro formado por outros jogadores, casos de Richarlison, Reinier, João Peglow, Júnior Urso, Paulinho, entre outros. Corinthians e Vasco também se posicionaram nas redes.

O CASO
O empresário André de Camargo Aranha foi acusado de estuprar a promoter de 23 anos durante uma festa em 2018. Inicialmente, Aranha havia sido condenado pelo promotor Alexandre Piazza por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeitos de entorpecentes ou álcool e não é capaz de consentir ou se defender. Ele também solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi aceita pela Justiça, mas foi derrubada em segunda instância pela defesa de Aranha.

Houve uma troca de promotores do caso, saindo Piazza e entrando Thiago Carriço de Oliveira, que em suas alegações, segundo o "The Intercept", diz que André de Camargo Aranha não tinha como saber que a jovem estava sem condições de consentir a relação durante o ato sexual, não existindo portanto intenção de estuprar. O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, concordou com a tese de Oliveira e absolveu Aranha.

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