Peregrinação e maior maratona da carreira: a corrida tricolor de Cueva
Esgotado por seguidas mudanças de país e maratona de jogos nos últimos anos, jogador peruano sofre para se manter como a referência técnica do elenco do São Paulo
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Maior referência técnica do elenco do São Paulo, Christian Cueva admitiu nesta quinta, em entrevista coletiva, que tem sofrido com o desgaste físico. O peruano cita as seguidas mudanças de país nas últimas temporadas como um dos fatores, mas nos últimos 18 meses o meia encarou maratonas de jogos inéditas em sua carreira.
A vida de peregrino de Cueva começou em 2013, quando deixou o César Vallejo (PER) para defender o Unión Española (CHI). Seis meses depois, estava no espanhol Rayo Vallecano, para voltar um ano mais tarde ao Peru, no Alianza Lima, e logo rumar para o Toluca (MEX) no meio de 2015.
– Foi o que me aconteceu. Não gosto muito de falar disso, porque escolhemos nossa carreira, foi o que Deus nos tocou fazer. E, sim, posso dizer um pouco cansado, mas isso também está mais na cabeça – explicou o camisa 13.
Até chegar ao Toluca, Cueva passou a linha dos 30 jogos em uma temporada somente uma vez, em 2012. Com frequência, beirou 20 partidas por ano e viveu seu momento mais instável no Rayo Vallecano, quando atuou em somente 27 minutos de um jogo em toda temporada. Tudo precedendo a sequência mais exigente de sua carreira.
Do meio de 2015, na Copa América, até agora, foram 94 aparições do armador: 49 no Toluca, 24 pela seleção peruana e 21 no São Paulo. No Tricolor, onde estreou em 30 de junho, já fez mais partidas do que nas temporadas de 2009, 2013 e 2014.
O desgaste tem feito Cueva cair de rendimento no fim dos duelos, mas ainda é preciso aguentar o protagonismo em sete ocasiões. A primeira é às 19h30 de sábado, no Morumbi, contra o Corinthians, clássico no qual marcou seu primeiro gol pelo São Paulo. Depois, serão mais dois jogos nas Eliminatórias e outros quatros no Brasileirão.
TRAJETÓRIA DE CUEVA
San Martín (PER)
Cueva foi promovido aos profissionais do Universidad San Martín (PER) em 2008. Foram cinco temporadas com 112 partidas disputadas. O ano em que jogou mais vezes foi 2010, com 40 atuações.
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César Vallejo (PER)
Apenas uma temporada, em 2012: cinco partidas.
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U. Española (CHI)
No Unión Española, passou um apenas semestre em 2013, com 19 exibições.
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R. Vallecano (ESP)
Em uma temporada inteira no futebol espanhol, jogou apenas 27 minutos de uma partida.
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Alianza Lima (PER)
Uma temporada, entre 2014 e 2015, com 31 jogos.
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Toluca (MEX)
Também atuou em apenas uma temporada, entre 2015 e 2016. Foram 49 atuações, um recorde sem sua carreira.
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Seleção peruana
A primeira convocação como profissional foi em 2011, ano em que fez dois jogos. Em 2012 e em 2014, mais dois em cada. No ano passado, foram dez apresentações, enquanto em 2016 já são 14 partidas pela seleção do Peru.
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