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Perseguido por oposição, diretor do São Paulo recebe críticas internas

Depois de um primeiro semestre de elogios, ao montar time semifinalista da Libertadores sem gastar, Gustavo Vieira é questionado por má fase do time e falta de reposições

Gustavo Vieira de Oliveira comanda o departamento de futebol do São Paulo
imagem camera(Foto: Angelo Martins)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/08/2016
21:43
Atualizado em 31/08/2016
06:50

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A crise no São Paulo colocou em evidência a figura do diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira. Responsável pelas principais iniciativas do departamento de futebol, o dirigente há muito tempo é perseguido por opositores políticos da atual gestão, assim como da torcida organizada, mas agora também virou alvo de críticas internas.

As queixas que partem da situação se concentram na atuação de Gustavo nesta janela de transferências. A análise é de que com as saídas de Ganso, Alan Kardec e Calleri, o dirigente não conseguiu trazer peças de reposições que mantivessem o time competitivo. O resultado disso, ainda na visão dos críticos, contribuiu para a situação que se encontra agora, com o Tricolor em situação delicada na Copa do Brasil e no Brasileiro.

Um exemplo que se comenta sobre a atuação de Gustavo envolve Alexandre Pato. Antes de deixar o Corinthians e ir para o Villareal (ESP), o atacante negociou uma possível volta ao São Paulo, que teria esbarrado na barganha do dirigente. O jogador chegou a reduzir a pedida, de acordo com fontes do clube, mas Gustavo seguiu com a posição firme. Acabou criticado.

A gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva trabalha com a missão de equilibrar as finanças do clube. A meta orçamentária para o futebol para 2016 previa ao menos que era preciso obter pelo menos oito milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) com vendas de jogadores. Esses valores foram atingidos com as saídas de Ganso e Kardec, mas houve investimento para repor.

Vale lembrar também que Gustavo também foi o responsável pela montagem do elenco do primeiro semestre, que chegou à semifinal da Libertadores, algo que lhe rendeu elogios tanto externos quanto internos. Na época, Maicon, Mena, Kelvin e Calleri, todos titulares na campanha, vieram a custo zero. Depois, o clube teve de pegar cerca de R$ 22 milhões, mais dois garotos, para seguir com o zagueiro e hoje capitão.

Agora, o foco da diretoria é tentar se reerguer no Brasileiro. Para isso, Gustavo segue no mercado tentando trazer opções para o técnico Ricardo Gomes, principalmente para o ataque. O clube tenta a liberação de Marquinhos, do Internacional, e tenta outro que jogue pelos lados.

A reportagem tentou entrar em contato com Gustavo para repercutir as críticas internas, mas o dirigente não atendeu às ligações. Também compõem a diretoria o diretor José Jacobson e o vice de futebol José Médicis. O São Paulo costuma ressaltar que as decisões são tomadas em 


QUEM CHEGOU?

Gringos
Os estrangeiros dominaram a atuação do São Paulo na janela de transferências. Cueva fechou até 2020 por mais de R$ 8,8 milhões, Chavez por empréstimo de um ano e Buffarini assinou até 2019, ao custo de quase R$ 6 milhões.

Brasileiros
O atacante Ytalo foi o primeiro a ser contratado, ainda em maio, sem custos e até dezembro, mas sofreu grave lesão e não deve jogar mais este ano. Gilberto assinou por dois anos, sem custos, assim como o zagueiro Douglas.

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