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Por chamada de vídeo, Pablo brinca sobre pedidos para ficar careca

São Paulo criou o 'Alô, Tricolor', quadro em que seus atletas darão entrevistas durante a quarentena. Atacante fala do apoio do grupo durante o período sem marcar gols

Pablo - SPFCtv
imagem cameraPablo conversa com a apresentadora Gabriela Montesano na SPFCtv - FOTO: Reprodução/SPFCtv
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 24/03/2020
20:46
Atualizado em 25/03/2020
13:17

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O São Paulo estreou na noite desta terça-feira, na SPFCtv, o quadro "Alô, Tricolor", uma forma criativa de entrevistar os jogadores durante o período de quarentena causado pela pandemia do novo coronavírus. O atacante Pablo, primeiro personagem, falou sobre os pedidos da torcida para que ele copiasse Alexandre Pato e raspasse a cabeça para acabar com a seca de gols.

- Escutei muito para raspar a cabeça, mas minha esposa não ia deixar e eu também não ia fazer isso (risos). Foram muito legais essas brincadeiras, as mensagens que recebi. Agradeço e todos pelo apoio, pelas mensagens de carinho - disse o camisa 9, entrevistado pela apresentadora da SPFCtv, Gabriela Montesano.

No último jogo antes da pausa do Paulistão e da Libertadores, Pablo marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Santos, no Morumbi. Ele vinha de nove jogos em jejum e, na comemoração, ouviu os colegas brincando sobre o fato de não ter ficado careca.

A brincadeira começou depois que Pato apareceu de cabeça raspada e quebrou um jejum de seis meses sem marcar gols. O "Pato Careca", como a torcida o apelidou, fez quatro gols em 2020. Pablo preferiu apostar apenas no trabalho e na força dos companheiros.

- É óbvio quando você está com a camisa 9 nas costas sabe o peso que é. É óbvio que você quer fazer gols. Naquele período, se não me engano, dei três assistências, mas sentia que faltava alguma coisa. Foi em um jogo muito especial, em um clássico. Não tinha torcida, mas era um clássico. O peso de você fazer gol sendo o camisa 9 do São Paulo é muito grande. Agradeço aos meus companheiros, ao Fernando, a toda a diretoria. Eles vinham, conversavam, davam moral, falavam que só os gols que não estavam acontecendo.

- Na situação do Ale (Pato) todo mundo estava junto com ele, é um cara importante para a gente, um cara que é de grupo ao extremo, que tem um talento incrível e está demonstrando isso. A gente sabia que ia voltar a marcar, que ia voltar a jogar bem, pelo talento que tem. Aconteceu o mesmo comigo, todos me apoiaram e me ajudaram. No jogo contra a LDU eu tive uma oportunidade e o zagueiro tirou no momento da finalização. No vestiário, estava todo mundo feliz com a vitória e eu um pouco cabisbaixo. O Dani chega e fala: "cara, calma, as coisas vão voltar a acontecer, é só ter paciência, agir naturalmente, continuar a ser esse cara alegre que é muito feliz com todo mundo". Fiquei muito feliz. O Dani falar, se importar, mostra que o grupo é muito importante. Tirando inúmeras conversas que tive com Bruno Alves, Tiago Volpi, Anderson Martins... O Everton, no banco de reservas, chegou em mim e falou: "você vai fazer gol, vai entrar e vai fazer gol". Depois do jogo ele brincou: "eu falei!". Você que é o time inteiro que estava apoiando naquele momento em que eu não estava fazendo gol. Isso mostra a força do nosso grupo, e acredito que isso faz time campeão - completou.

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