Poucas amizades, começo como 10 e gols: o raio-x de Jonathan Calleri
Atacante é aguardado no Brasil entre domingo e segunda-feira para assinar com o São Paulo um empréstimo de seis meses; Na Argentina, guarda poucos amigos e muitos gols
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Jonathan Calleri está muito perto de ser anunciado oficialmente como novo reforço do São Paulo. O jovem argentino ainda precisa resolver questões burocráticas, mas, como o desejo de seu pai, Guillermo Calleri, deve chegar ao Brasil entre domingo e segunda-feira para firmar um empréstimo de seis meses com o clube do Morumbi. Na Argentina, o centroavante guarda poucas amizades, muitos gols e um início de carreira como camisa 10.
Jony chegou ao Boca Juniors em 2014, depois de boas atuações e gols no All Boys. Conhecido na Argentina por seu jeito calado e até tímido, fez poucos amigos no novo elenco. Seu jeito e sua personalidade fogem ao comum: não gosta de dar entrevistas e prefere levar uma vida mais quieta. É chamado de ‘chico del barrio’ (menino do bairro, em espanhol).
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O ex-corintiano Carlos Tévez é um dos que mais se aproximou de Calleri no elenco argentino, chegando até a ceder seu representante para ajudar o jovem centroavante nas negociações com os clubes brasileiros junto a seu pai, que também é seu empresário. Calleri teve problemas com seu agente anterior.
O grande amigo do novo atacante são-paulino é o meia Federico Bravo, que fez questão até mesmo de acompanhar o amigo à Itália, quando Calleri foi tirar seu passaporte comunitário e acertar com a Internazionale (ITA). Longe dos microfones argentinos, Jonathan Calleri chegou a dizer que Bravo era, de fato, o único amigo que realmente levava do Boca Juniors após sua saída.
São apenas três anos de carreira profissional. Aos 22 anos, começou no All Boys, da Argentina, onde ainda jogou suas primeiras partidas como armador, ganhou visibilidade como centroavante e foi logo foi transferido ao Boca Juniors, onde marcou 23 gols ano passado e despertou o interesse de alguns clubes Europeus. O time de Milão venceu.
De técnica apurada, Calleri logo despontou no futebol argentino. Está acostumado a jogar centralizado, justamente na posição ocupada por Alan Kardec e pelo recém-chegado ao elenco Kieza. O argentino gosta de flutuar no ataque e até em recuar em alguns momentos e ajudar na armação.
Em julho de 2014, ele foi comprado pelo Boca Juniors por cerca de R$ 3 milhões, em cálculo do câmbio da época. Já o Deportivo Maldonado (URU) foi responsável, com aporte do Stellar Group, por comprá-lo do time de La Boca por mais de R$ 42 milhões e repassá-lo à Inter.
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