Presidente do São Paulo classifica como ‘normal’ discussão entre Ceni e Marcos Paulo, e garante permanência de técnico
Mandatário se pronunciou publicamente pela primeira vez sobre incidente da última semana
O presidente do São Paulo, Julio Casares, classificou como 'normal' a discussão entre o técnico Rogério Ceni e o meia-atacante Marcos Paulo durante um treino do clube na semana passada. A situação desencadeou uma crise interna, com boatos de dispensa do jogador e demissão do comandante tricolor.
O mandatário são-paulino concedeu entrevista ao canal de YouTube do jornalista André Hernan. Foi sua primeira manifestação pública sobre o assunto, ignorado pelo dirigente até em suas habituais postagens de redes sociais.
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- Quem vive no futebol sabe que é normal no vestiário, jogo, treino, ter cobranças mais ásperas, duras. Isso é normal. O diálogo é importante. Não foi nessa potencialização como mostraram. Foi uma conversa com o elenco, o Rogério achou produtivo, o elenco achou produtivo. Nada além do que uma cobrança normal do dia a dia do futebol. Quem conhece o mundo da bola sabe que o vestiário muitas vezes é tenso. Existe cobrança, hierarquia, disciplina. O técnico tem que fazer com que o pensamento dele sobreponha a todos. É aquela máxima: ninguém é maior que a instituição, seja o presidente, técnico ou jogador. Temos diretrizes, disciplina, foi isso que aconteceu. A gente sabe que quando você perde uma classificação, tudo ganha um peso maior.
Ainda de acordo com Casares, o clube segue confiando no trabalho de Ceni e não pénsa em sua saída do trabalho.
- Em nenhum momento pensamos em demitir Rogério Ceni. É importante essa colocação sua. Nós presamos pelo profissionalismo. A longevidade de um técnico, trabalho a longo prazo. No caso do Rogério, ele perdeu muitos jogadores por lesão, jogadores protagonistas, na lateral direita, lateral esquerda, ataque, meio, sem contar os defensores, Arboleda, Diego Costa, Ferraresi. Foi um conjunto de situações que não seria justo cobrar do Rogério
O dirigente ainda desmentiu que o clima interno no Tricolor esteja abalado com o episódio e garantiu que sente o grupo empenhado e motivado.
- O que vejo no treinamento, e estou aqui todos os dias, é um ambiente muito bom dos profissionais na hora do almoço, do café, do treino efetivo. São coisas superadas e coloco como uma questão normal. Se fossemos focalizar o que acontece no vestiário depois de um jogo, já vimos jogadores querendo se pegar. Todo mundo quer ganhar, quer o melhor, e todo mundo quer jogar. O espaço deve ser ganho dentro do treinamento, dentro do campo. Foi um episódio, repito, muito tranquilo, não houve todo esse estardalhaço. O que interessa é o diálogo e você saber aonde você quer chegar.
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