‘Quase’ ministro da Justiça é convidado para ser vice do São Paulo
Antônio Cláudio Mariz, que chegou a ser cotado para compor o governo de Michel Temer e participou da saída de Aidar da presidência do Tricolor, foi chamado por Leco
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O São Paulo definiu o primeiro alvo para substituir Roberto Natel na vice-presidência geral do clube. O advogado Antônio Cláudio Mariz, que esteve cotado para assumir o ministério da Justiça neste ano, se reuniu com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva nos últimos dias e foi convidado para ocupar o cargo aberto desde 30 de setembro.
O Tricolor ainda não confirma o convite, mas o próprio Mariz admitiu o contato em entrevista publicada pelo GloboEsporte.com na tarde deste domingo. O jurista disse que tem discutido a possibilidade com familiares e amigos e que prometeu dar uma resposta a Leco já nesta segunda-feira. A agenda cheia de seu escritório, um dos mais conceituados do ramo, é uma preocupação.
- É um cargo honroso. Já fui candidato à presidência e perdi. Depois, fui candidato a vice junto com o Leco. Perdemos por quatro ou cinco votos. Agora, as circunstâncias são outras. Tenho vida profissional intensa. Tenho um escritório de advocacia há muitos anos. Isso pode impedir - contou, ao GE,.com.
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Curiosamente, o escritório de Mariz foi palco de um dos episódios mais marcantes da história política do São Paulo. Em 13 de outubro do ano passado, foi no "Adovcacia Mariz de Oliveira" que Carlos Miguel Aidar assinou a renúncia da presidência do clube, após receber conselhos justamente de Mariz, seu amigo íntimo e de convivência no Tricolor e na profissão.
Mariz é conselheiro vitalício do São Paulo e considerado um dos "cardeais do Morumbi", pelo prestígio que tem no conselho deliberativo e entre sócios e dirigentes. Seu grupo político é o "Legenda", o mesmo de Roberto Natel. Assim, se o convite for aceito, a base aliada de Leco seguiria forte para as eleições presidenciais de abril de 2017.
GOVERNO FEDERAL
Quando a presidente Dilma Rousseff foi afastada do poder por votação na Câmara, Mariz era um dos cotados para assumir o ministério da Justiça no mandato provisório de Michel Temer. A possibilidade não se concretizou e Alexandre Moraes, ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, ocupou o cargo e foi mantido após o impeachment de Dilma ser confirmado.
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