Rodízio de Dorival no elenco continua sem dar espaço para dois ex-xodós de Rogério Ceni no São Paulo
Excluindo jogadores promovidos da base, Nathan e Méndez continuam sem entrar em campo
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Desde que chegou ao São Paulo, no final do mês passado, o rodízio de jogadores do plantel nos 11 iniciais vem sendo uma marca de Dorival Júnior. Entretanto, duas peças que até então tinham aparição constante com o antecessor Rogério Ceni seguem esquecidas: o lateral-direito Nathan e o volante Jhegson Méndez.
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Nathan começou o ano emprestado ao Coritiba. Entretanto, de uma só tacada, o Tricolor perdeu por contusão ao longo da disputa do Campeonato Paulista suas duas principais opções para a lateral-direita: Rafinha e Igor Vinícius.
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Orejuela, que voltou de empréstimo no final de 2022 e era forte candidato a ser negociado, acabou ganhando uma chance. Também se contundiu.
A solução encontrada pelo São Paulo foi repassar ao Coxa Liziero, outro que não ganharia maiores chances,para ter de volta Nathan. E a cria de Cotia parecia estar se firmando aos trancos e barrancos na posição.
Mesmo com a contratação de Raí Ramos junto ao Ituano após o Estdual, Ceni parecia seguir apostando no garoto. Tanto que o escalou em seu antepnúltimo jogo no comando, o empate sem gols com o time de Itu no duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Foi seu oitavo jogo no ano. E o último até agora.
Com Dorival, o jogador sequer vem sendo relacionado em algumas partidas. Rafinha se recuperou de contusão. Orejuela idem. E até o colombiano, constantemente criticado pela torcida, jogou com o novo comandante no duelo de volta com o Ituano na Copa do Brasil.
Méndez chegou ao Morumbi com status de uma das principais contratações do clube para a temporada. Não foi para menos, afinal tinha sido titular do Equador na última Copa do Mundo, no Qatar.
O plano inicial de Ceni era utilizá-lo como segundo homem de meio-campo. Mas o equatoriano, que veio da MLS (liga estadunidense), alegou não ter se adaptado à exigência física do Brasil. Foi atendido e assim logo assumiu a posição de titular da volância, com Luan, Pablo Maia e Gabriel Neves sendo relegados à reserva.
O único momento de contestação da torcida com Méndez foi nas quartas de final do Paulistão, já que o volante perdeu o pênalti decisivo contra o Água Santa que acabou selando a eliminação tricolor na competição.
Mesmo assim não parece ter abalado a confiança de Ceni, que seguiu o utilizando. Foram 14 partidas no total. A última delas na derrota para o Botafogo, na estreia no Brasileirão.
A não-utilização de Méndez foi tema de pergunta a Dorival, que ressaltou os planos iniciais de Ceni de utilizá-lo como segundo homem de meio-campo. Desta vez sem voltar atrás.
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