Rodrigo Caio ainda aposta no São Paulo: ‘Não temos nada a perder’
Após derrota de 2 a 0 para o Atlético Nacional, da Colômbia, zagueiro mantém esperança de ir à final da Libertadores. Tricolor não terá Maicon, expulso, no jogo de volta
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Após perder por 2 a 0 no Morumbi, o São Paulo precisa praticamente de um milagre para superar o Atlético Nacional (COL) e ir à final da Libertadores. Bater por dois gols de diferença uma equipe que tem 100% de aproveitamento jogando em Medellín, local do jogo de volta. No entanto, há quem ainda acredite. O zagueiro Rodrigo Caio adotou discurso esperançoso e disse que só jogará a toalha quando o confronto estiver definido, quarta-feira que vem.
- É difícil? É! Mas não impossível. Temos de colocar a cabeça no lugar. Fazer o primeiro gol, depois o segundo. E jogar, porque fizemos uma partida muito abaixo. Não criamos, deixamos eles tocarem a bola. Agora tem de levantar a cabeça, pensar no domingo e depois no Atlético - afirmou Rodrigo, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
O zagueiro elogiou muito a equipe do Atlético Nacional, mas disse que agora o São Paulo tem mais nada a perder e por isso tem de acreditar até o fim. Se fizer 2 a 0 na Colômbia, o Tricolor leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro placar por dois ou mais gols de diferença garante a vaga.
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- O Atlético não foi só melhor que o São Paulo, é o melhor time da competição. Vieram ao Morumbi, fizeram o jogo deles, controlaram. No primeiro tempo não agrediram, ficaram atrás da linha da bola, tocando a bola. Precisamos acreditar. Ninguém acreditava nesse time e surpreendemos todos. Agora não temos mais nada a perder. Temos de ir lá com coragem, agredir eles e tentar a classificação. Conversamos muito, falamos bastante, e temos condições de reverter. Precisamos colocar a cabeça no lugar porque temos totais condições - disse o camisa 3.
Rodrigo também comentou sobre as escolhas do técnico Edgardo Bauza no jogo de quarta-feira. Quando Maicon foi expulso, aos 28 minutos do segundo tempo, o treinador argentino improvisou Mena na quarta zaga, depois Hudson, mesmo com Lugano no banco.
- Acredito que o treinador fez uma opção para a gente vencer o jogo. Era muito complicado, estávamos com um jogador a menos. No segundo tempo entramos muito abaixo, não conseguimos marcar, armar. Perdemos o controle do jogo. Mas é uma opção do treinador, temos que respeitar. Foi uma opção totalmente pessoal. A gente tentou se fechar, não tomar os gols, infelizmente não conseguimos. Agora vamos em busca de um outro resultado - afirmou.
Antes do jogo decisivo contra o Atlético Nacional (COL), quarta-feira que vem, na Colômbia, o Tricolor recebe o América-MG neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O técnico Bauza pode poupar o time titular, já que embarca para Medellín no mesmo dia à noite.
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