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Rodrigo Caio revela que ficou noites sem dormir por temer rebaixamento

Zagueiro do São Paulo relata preocupação para evitar a queda para a Série B e ressalta pacto para conquistar mais sete pontos nas rodadas que faltam no Campeonato Brasileiro

Rodrigo Caio
imagem cameraZagueiro fala de sua preocupação para evitar o São Paulo na Série B (Foto: Marcello Zambrana/AGIF/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/11/2017
09:53
Atualizado em 01/11/2017
10:08

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Desde 24 de setembro, quando disse que "a imprensa toda é corintiana" após o empate por 1 a 1 diante do Corinthians, Rodrigo Caio tem evitado dar entrevistas. Nesta quarta-feira, contudo, ele atendeu aos jornalistas antes do treino no CT da Barra Funda. E revelou que teve insônia por temer o rebaixamento do São Paulo no Campeonato Brasileiro.

- Foram muitas noites sem sono. O time não conseguia encaixar, não fazia bons jogos, não vencia partidas-chaves. Não é sempre que joga bem, mas precisa vencer. Muitas vezes, jogamos bem e não ganhamos, isso me deixava muito preocupado. Mas conseguimos mudar esse momento, o Dorival fez um excelente trabalho, recuperou os jogadores, fez o time jogar bem. Hoje, o São Paulo tem um sistema de jogo definido. Temos que continuar evoluindo.

O Tricolor está, atualmente, na 11ª colocação do Brasileiro, com 40 pontos, a cinco da zona de rebaixamento e dentro da faixa da tabela que dá vaga na próxima Copa Sul-Americana. Mas Rodrigo Caio avisa que o foco está na busca por mais sete pontos nas sete rodadas que restam na competição para eliminar de vez qualquer risco de jogar a Série B em 2018.

- Fizemos um pacto pelos 47 pontos e não podemos pensar em outra coisa. Há duas rodadas, falavam que o time iria cair. Agora, com duas vitórias, falam em Libertadores. É pensar jogo a jogo. A derrota para o Fluminense foi um baque, jogamos muito mal, perdemos a chance de subir na tabela. O objetivo são os 47 pontos para não cair para a segunda divisão - disse o zagueiro, animado.

- Contra o Corinthians, fizemos um grande jogo, o time melhorou. Merecíamos muito a vitória, mas não veio por vários fatores. Tiramos lições, aquele jogo mostrou que poderíamos jogar assim. Oscilamos em algumas partidas, contra Fluminense e Atlético-MG, mas o time se encontrou. Queremos somar os sete pontos que faltam o mais rápido possível. Quero frisar que os sete pontos são o nosso objetivo - completou Rodrigo Caio, explicando o motivo de ter se afastado da imprensa por mais de um mês.

- Foi algo pessoal. Era hora de me preservar para ajudar. Temos jogadores que assumem essa responsabilidade. Preferi ficar concentrado só dentro de campo. Às vezes, você fala e fica exposto, e as pessoas interpretam errado.

Confira outros temas abordados por Rodrigo Caio em sua entrevista coletiva:

Cueva
Cueva sempre foi um dos principais jogadores do time. Muita gente interpreta de uma maneira que não é a verdade. Em nenhum momento critiquei o Cueva. Eu me dou bem com todos. Conversamos depois, falei que não quis criticá-lo, e demos um basta nisso. Ele vem fazendo boas partidas, fazendo gols. Todos da frente estão se dedicando ao máximo.

Jogos contra times da parte de cima da tabela
Não tenho preocupação contra Santos, Flamengo, Corinthians. Não preciso de motivação extra, entro pilhado, sabendo que não posso errar. Estamos conversando muito nos treinos. Se não se concentrar nos treinos, não vai bem nos jogos.

Hernanes
Tem sido um dos principais jogadores desde o início. Ele representa muito não só no São Paulo, mas por onde passou. Entendeu as dificuldades que o time estava passando. Conversamos muito na concentração. Sempre se compromete a dar o melhor. É um dos principais jogadores da equipe. Como Petros e Jucilei, dá conta do recado. Fico muito feliz, espero que continuem assim até o fim.

Arboleda
A gente está se conhecendo, se entrosando. Companheiro de zaga precisa ter parceria, e temos isso. Se ele não estiver, tem Bruno, Aderllan, Lugano... Fico na expectativa que ele melhore, mas temos substitutos à altura.

Jogo contra o Atlético-GO

É um grande adversário, será um dos jogos mais difíceis. Por estar em último, é um time que não tem tanta responsabilidade e vai jogar para frente. Depois, tem a Chapecoense, e a responsabilidade será nossa. Vão esperar uma bola para contra-atacar. Precisaremos de um nível de concentração muito alto.

Defesa
Militão e Jucilei deram mais consistência, são dois jogadores fortes de marcação. O Jucilei tem experiência, sabe o momento que a gente vivia e encarou. Ficamos felizes com a volta do bom futebol dele. O Militão é jovem, tem grande potencial e está fazendo grandes jogos. Queremos nos consolidar.

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