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Sem acordo entre São Paulo e Nacional, Colmán deve ir para os EUA

Negociação entre os clubes, complicadas desde o início, chegaram ao fim sem final feliz para o Tricolor. Jogador bateu o pé para jogar no Brasil, mas oferta do Dallas foi maior

Cristian Colmán pelo Nacional (PAR)
imagem camera(foto:AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/01/2017
16:14
Atualizado em 13/01/2017
16:37

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Mesmo com a proposta sendo reformulada, São Paulo e Nacional (PAR) não chegaram a acordo pelo atacante Cristian Colmán, de 22 anos. Os paraguaios recusaram a oferta do Tricolor diante de uma melhor do Dallas (EUA), destino provável do centroavante.

As negociações entre São Paulo e Nacional (PAR) foram tensas desde o início. Por mais de uma vez, o clube paraguaio chegou a dizer que não negociava mais com os brasileiros. A diretoria do Tricolor entendia como estratégia de negócio, o famoso leilão, e esperou até esta semana. Chegou a refazer a oferta inicial, mas não foi suficiente para adquirir o atleta. A informação da desistência do São Paulo foi publicada inicialmente pelo site "Globoesporte.com".

O São Paulo ofereceu US$ 1,1 milhão (R$ 3,5 milhões), com pouco mais de 70% do valor pago à vista. O Dallas tem oferta ligeiramente maior, mas com pagamento integral à vista. O montante é por 50% dos direitos econômicos do atleta.

A diretoria do São Paulo chegou a se acertar com o jogador. Na semana passada, um empresário e um parente do atleta estiveram no CT da Barra Funda e ficaram impressionados com a estrutura. No Paraguai, Colmán pressionou o Nacional a liberá-lo, mas o clube bateu o pé para receber mais dinheiro.


Colmán foi uma alternativa encontrada pelo técnico Rogério Ceni para suprir a carência de um camisa 9. Encontrou o jogador por indicação do departamento de análise de desempenho, aprovou e o levou à diretoria.

Agora, o Tricolor ainda aguarda uma resposta de Calleri, mas a situação também é complicada. O argentino, artilheiro do time na temporada passada com 16 gols, até brigou com o grupo de investidores que o comprou, mas os empresários insistem em mantê-lo na Europa. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira e pode definir a situação.

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