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São Paulo sofre com falta de pontaria, e centroavantes entram em jejum

Clube conta com três jogadores de área neste início de 2016, mas só o argentino Calleri marcou gols até então. Com três, ele é o artilheiro da temporada de um ataque 'frio'

HOME - São Paulo x Água Santa - Campeonato Paulista - Calleri (Foto: Maurício Hummens/Fotoarena/LANCE!Press)
imagem cameraCalleri comemora contra o Água Santa um de seus três gols pelo São Paulo (Foto: Maurício Hummens/Fotoarena/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/02/2016
20:56
Atualizado em 26/02/2016
07:35

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O velho clichê de que no futebol a melhor defesa é o ataque não se aplica ao São Paulo versão 2016. Desde a contratação do argentino Edgardo Bauza, era previsto que o time passaria a ter uma defesa mais sólida, mas até o momento a equipe do novo técnico mostra-se fraca na artilharia, principalmente de seus atletas de frente.

Em nove partidas disputadas em 2016, o Tricolor marcou apenas 11 gols. Detalhe que o clube possui no elenco três centroavantes, mas só um deles marcou. O argentino Calleri anotou três tentos, enquanto Alan Kardec e Kieza ainda não sabem o que é comemorar gol.

Para piorar a situação, o próprio Calleri, que chegou como sensação e empolgou após marcar três gols em dois jogos, também já vive uma seca de gols. Ele não marca há cinco jogos, desde que fez dois contra o Água Santa, no dia 6 deste mês.

Nesse período de seca de quem deveria comandar a lista de artilheiros, o São Paulo de Bauza teve de recorrer a outras armas, como a bola parada. Nos últimos jogos, sem conseguir finalizar frequência, a equipe teve de se valer do fundamento.

Contra o Novorizontino, na última quarta-feira, os dois gols da vitória por 2 a 0 saíram dessa forma. Um de pênalti, marcado por Michel Bastos, e outro de Rodrigo Caio, de cabeça, após jogada de escanteio.

O zagueiro, aliás, curte fase de artilheiro. Já havia marcado contra o Rio Claro, no último domingo, e com o gol de quarta divide a vice-artilharia no ano com Thiago Mendes e Michel Bastos, dois cada. Uma boa maneira de calar os críticos. O zagueiro, antes dos gols, foi chamado por Rodrigo Gaspar, assessor da presidência, de “jogador de condomínio”.

– Claro que a gente pensa nas críticas e tenta fazer o nosso trabalho, mostrar que temos valor. Graças a Deus pude comemorar – disse Rodrigo, sobre a crítica recebida.

Bauza tem quebrado a cabeça para fazer o time criar chances, uma deficiência já admitida por ele. Em contrapartida, ele se mostra satisfeito com o desempenho defensivo. O São Paulo tem a melhor defesa do Paulistão até o momento: apenas três gols sofridos, mas com um jogo a menos.

Faz parte do estilo de Bauza armar a equipe começando pela segurança atrás. Agora, é preciso avançar para prejudicar os adversários.

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