Súmula do Choque-Rei relata que membros da delegação do São Paulo tentaram invadir a cabine do VAR
Os envolvidos na tentativa de invasão não foram identificados, mas a porta chegou a ser arrombada. Súmula relatou ofensas de diretores ao árbitro Luiz Flávio de Oliveira
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Após as polêmicas de arbitragem durante o empate por 0 a 0 entre São Paulo e Palmeiras, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) disponibilizou em seu site a súmula da partida, assinada pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira e seus assistentes. No documento, consta o relato de ofensas de diretores são-paulinos ao árbitro e uma tentativa de invasão à cabine do VAR após o final da partida, resultando no arrombamento da porta da cabine.
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Nas considerações feitas pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, estão os relatos sobre o ocorrido. O juiz alega que foi o árbitro de vídeo Pericles Bassols e seu auxiliar Vitor Carmona Metestaine que informaram sobre a tentativa de invasão, mas não conseguiram identificar os autores.
- Fui informado pela equipe VAR, Sr. Pericles Bassols Pegado Cortez e o Sr. Vitor Carmona Metestaine, que após o término da partida foram até a sala do VAR, deram murros na porta por duas vezes e arrombaram a mesma, quebrando a fechadura, porém não adentraram a sala e nem foi possível identificar o autor do fato - relatou o juiz na súmula.
Nos relatos, o árbitro alega que os diretores de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte e Fernando Bracalle, conhecido como Chapecó, insultaram o árbitro na zona mista com palavras de baixo calão.
- No intervalo da partida, enquanto descíamos na zona mista, o Sr. Carlos Belmonte Sobrinho, diretor de futebol da equipe do São Paulo Futebol Clube proferiu as seguintes palavras: 'Vocês estão de palhaçada com a gente, c******'. E, ao término da partida, novamente o mesmo retorna na zona mista e profere as seguintes palavras: 'Safado, ladrão, vagabundo, vai tomar no c*, vocês roubaram a gente' - relatou o juiz.
Segundo Luiz Flávio de Oliveira, além dos insultos, Fernando Bracalle teria dito que o árbitro deveria ser preso.
- Informo, ainda, que o Sr. Fernando Bracalle Ambrogi, diretor de futebol da equipe do São Paulo Futebol Clube, presente também na zona mista ao término da partida profere as seguintes palavras: 'Você tem que ser preso, pode relatar o meu nome aí, seu vagabundo' - escreveu o árbitro.
Ao final da partida, o diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, fez um pronunciamento contra as decisões do VAR e afirmou que o clube fará uma representação à CBF a respeito do ocorrido.
O próximo jogo da equipe é pelas oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Vasco, na próxima quarta-feira (4), em São Januário.
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