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São Paulo transformou possível calote em ‘milagre Thiago Mendes’

Antiga diretoria tinha optado por não repassar parte de investidores na venda de Rafael Toloi. Presidente Leco explica como usou o débito para comprar parte de volante

Thiago Mendes: 56 jogos e 2 gols
imagem cameraThiago Mendes chegou ao São Paulo em 2015 e já se tornou um dos destaques do time (FOTO: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/12/2015
19:12
Atualizado em 26/12/2015
15:29

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O volante Thiago Mendes, de 23 anos, terminou o ano como principal destaque do São Paulo. Com boas atuações e um futebol dinâmico que foi na contramão do que apresentou o time na maioria dos jogos, o atleta se valorizou e levou a diretoria do clube fazer um “milagre” para comprar parte maior de seus direitos.

“Milagre” é como o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva denomina a operação de compra de 40% dos direitos econômicos do volante, concluída este mês. O São Paulo já possuía 40% e chegou a 80%. O negócio envolve um calote da diretoria anterior na venda do zagueiro Rafael Toloi para o Atalanta (ITA), em agosto, conta Leco.

– A gestão anterior recebeu o dinheiro da venda do Toloi e não repassou a parte dos investidores. Apropriou-se indevidamente e não pagou R$ 5 milhões. Aí caiu no meu colo. Temos de pagar. Recebemos e o dinheiro não é nosso – relatou Leco, em entrevista ao LANCE!.

Os investidores que tinham direitos sobre Toloi eram os mesmos de Thiago Mendes: a empresa Luppi, que concentrava suas forças no Goiás, clube de origem da dupla. Leco, então, abriu negociação em duas frentes, pagou parte da dívida, mas exigiu que o grupo vendesse os 40% do volante. Feito.

– Fundi tudo e fiz um carnê. Paguei uma parte expressiva, meu jurídico quase me matou. Misturei um pouco, paguei R$ 3,5 milhões (dívida) e comprei os direitos do jogador por R$ 4 milhões – disse.

Como o São Paulo já havia pagado R$ 6 milhões em 40% de Thiago Mendes no começo do ano para tirá-lo do Goiás, o investimento final por 80% dos direitos ficou em R$ 10 milhões. A diretoria acredita que hoje o atleta já vale bem mais.

– Isso é gestão. Esse moço, se for vendido por 15 milhões de euros, que vale, nós temos 80% ao invés dos 40 – vangloria-se Leco.

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