Tricolor na final: Herói de 2012, Lucas Moura guarda Sul-Americana com carinho
Título de 10 anos atrás marcou despedida do Morumbi de uma das maiores crias de Cotia
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Era Marcelinho. Virou Lucas. E conquistou o mundo como Lucas Moura. O meia-atacante de 30 anos, hoje no Tottenham, da Inglaterra, idolatrado até os tempos atuais pela torcida do São Paulo, viveu seu 'vestibular da bola' na Copa Sul-Americana de 2012. E não decepcionou: título e o posto de um dos melhores atletas do elenco.
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Dez anos depois, o São Paulo volta a uma decisão de Sul-Americana. Às 17h (de Brasília) de sábado (1) enfrenta o Independiente del Valle, do Equador, em Córdoba (Argentina). E Lucas Moura reviverá as emoções daquela noite contra o argentino Tigre em que enfim saiu de campo campeão com a camisa tricolor.
- A Sul-Americana sempre me traz grandes recordações, é uma competição especial para mim. Foi meu primeiro e único título no profissional do São Paulo. Da maneira como foi, meu último jogo, minha despedida com o Morumbi lotado, muitas homenagens e eu ainda garoto com 19 anos podendo ser campeão dentro do Morumbi. Foi realmente especial, fazendo gol, tendo a honra e privilégio de receber a faixa de capitão do Rogério (Ceni) para erguer o troféu. Foi um momento marcante que guardo com muito carinho - disse o camisa 7 daquela campanha.
Lucas foi o centro das atenções naquela noite. Primeiro porque estava deixando o clube rumo ao futebol europeu, para defender o francês PSG.
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Segundo, porque jogou muita bola. Marcou um dos gols são-paulinos e foi o pivô de uma confusão com os argentinos, ao levar uma cotovelada no rosto e deixar o primeiro tempo com o nariz sangrando. As imagens de Lucas exibindo o algodão ensanguentado rodaram o mundo. E era o último ato daquele jogo. O Tigre não voltaria do intervalo. Abandonou o jogo alegando que seus atletas foram agredidos nos vestiários.
Lucas atuou em nove dos jogos do São Paulo naquela competição. Marcou dois gols ao todo. Sempre envolto em negociações para seu retorno ao Morumbi, o meia-atacante é idolatrado pela torcida. E, como não poderia deixar de ser, garantiu sua torcida no sábado, mesmo à distância.
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- Sempre que se fala em Sul-Americana é especial para mim. Fico feliz com o momento atual do time, voltando para a final do torneio depois de 10 anos e podendo aumentar a galeria de títulos internacionais do clube. Eu, como são-paulino e jogador que passou por lá, vou estar torcendo muito, vou acompanhar pela TV, torcer pelo Rogério que é um cara que gosto demais, tenho muito carinho e merece muito esse título também. É um momento especial e sempre bacana poder relembrar tudo que eu passei no clube e nesta competição. Estarei na torcida.
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