São Paulo volta dos EUA com duas derrotas, mas sem razão para pânico
Time titular teve desempenho animador no primeiro tempo da partida contra o Ajax, que está nas oitavas de final da Champions. Tricolor tem mais uma semana de pré-temporada
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O São Paulo voltará dos Estados Unidos com duas derrotas e o último lugar da Florida Cup na bagagem, mas não há motivo para pânico. É claro que o time exibiu falhas contra Eintracht Frankfurt (ALE) e Ajax (HOL), mas também foi possível observar pontos positivos, sobretudo no primeiro tempo contra os holandeses, quando André Jardine usou a formação titular.
Por estar diante de uma equipe que tem muita velocidade e busca envolver o adversário trocando passes, o Tricolor adotou uma postura diferente do que tem sido habitual com Jardine: deu a bola ao Ajax e apostou na transição rápida da defesa ao ataque, principalmente com Helinho e Everton, para criar chances.
O posicionamento foi muito bom. As linhas estiveram sempre próximas, o que não permitiu que os europeus chegassem à área com a bola dominada, e a postura dos jogadores na marcação foi sempre muito agressiva. Jean, que desta vez começou jogando, só precisou trabalhar em uma cobrança de falta.
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Se não criou uma infinidade de oportunidades quando teve a bola, o time chamou a atenção por progredir com rapidez, sem apelar para os chutões. Hernanes se aproximou mais de Pablo do que no primeiro jogo, o que potencializou o futebol dos dois. Não à toa, o Tricolor foi para o intervalo vencendo por 1 a 0 com um gol do Profeta após passe inteligente do centroavante. Reparem: a formação titular do São Paulo venceu o Ajax, que disputará as oitavas da Champions League contra o Real Madrid e tem chances reais de avançar.
O segundo tempo, obviamente, não foi bom. O sistema defensivo da equipe reserva esteve muito desorganizado, não viu a cor da bola e tomou quatro gols. No ataque, houve bons momentos: Brenner marcou um gol após bom apoio de Léo e movimentou-se muito bem em um outro lance para aproveitar passe de calcanhar de Nenê e surgir na cara do goleiro Onana, que fez a defesa. Nenê, aliás, foi participativo como meia centralizado, embora tenha perdido a chance de fazer 2 a 0 por puro preciosismo, optando pelo toque por cobertura quando o mais indicado era encher o pé.
Liziero, destaque contra o Eintracht Frankfurt, dessa vez entrou mal. Mas avaliar a possibilidade de escalá-lo no lugar de Hudson - Jardine já adiantou que não vai tirar Jucilei para colocá-lo - é quase uma obrigação do treinador, dadas as características de cada jogador. O São Paulo ainda tem mais uma semana de pré-temporada, já que estreia no Paulistão sábado que vem, contra o Mirassol, no Pacaembu.
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