Antony sai em defesa de Vini Jr. após racismo e diz que chegada à Premier League impacta na Seleção
Jogador do Manchester United comenta que brasileiros não podem perder essência por críticas e afirma que mudança de ares aumenta competitividade às vésperas do Mundial
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De volta à Seleção Brasileira após ficar de fora da Data Fifa de junho por lesão, o atacante Antony concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira, em Le Havre, na França, e falou sobre sua mudança na janela de transferências. Novo jogador do Manchester United depois que saiu do Ajax, o atleta afirmou que o movimento pode ser bom para Tite.
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- Estou muito feliz de hoje estar no Manchester. Tem um peso, sim, por conta da Premier League, todos sabiam que seria um desafio mais difícil. Estar numa liga onde estão os melhores vai ser muito importante para jogar a Copa - disse Antony.
- Todas as vezes que eu tenho desafios novos eu lembro de tudo que eu já passei. Eu sabia da dificuldade que seria, de mudar de país, mudar de liga, mas sempre que eu penso tudo que eu passei me motiva para poder seguir a minha carreira - continuou.
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Um dos principais nomes do Brasil na conquista do ouro olímpico em Tóquio, no ano passado, Antony comentou também sobre a experiência de jogar com Neymar. Para o atacante, o camisa 10 é "como um líder".
- Para nós, jovens, é muito bom. (O Neymar) É um cara que é líder, dá essa confiança para todos os jogadores. Eu falo isso desde a minha primeira convocação. Ele chegou pra mim e disse para eu demonstrar todo meu futebol. Então é muito importante estar convivendo com ele - declarou o jogador.
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Antony também saiu em defesa de Vini Jr., que foi alvo de racismo na imprensa espanhola recentemente por conta de suas danças e irreverência dentro de campo. O atacante do Manchester United afirmou que criticar um estilo de jogo é errado e lembrou que europeus fazem o mesmo, mas não sofrem críticas.
- A gente não pode perder essa alegria e essência que a gente tem. Não somos só nós, brasileiros, que dançamos quando marcamos gol, ou quando driblamos, os jogadores da Europa também fazem isso. O que eu não entendo é terem esses olhos para os brasileiros, de sempre darem cartão para Neymar ou Vini Jr. por uma dança - afirmou o atleta antes de completar:
- O que a gente tem com a gente é de não perdermos a alegria e essência. Sempre respeitando o adversário, a pessoa, mas a gente não pode perder uma coisa que a gente tem conosco. Eu mesmo tenho a característica de drible, mas eu não posso parar de fazer isso porque as pessoas falam - finalizou.
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