Código de Ética da CBF tem ajuste e dá aval a filho de Tite na Seleção
Trecho do texto que abordava nepotismo foi ajustado para não abranger comissão técnica
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Além de aprovar a reforma do estatuto da entidade, a assembleia com as federações confirmou a vigência do Código de Ética da CBF. O documento sofreu uma alteração na versão aprovada pelo Comitê de Reformas para acabar de vez com a possibilidade de que houvesse nepotismo na Seleção Brasileira, à luz do que trata o novo código.
O texto veta contratação de parentes de até terceiro grau na esfera administrativa do futebol. Na versão anterior, era possível interpretar que o veto também envolvia técnico e comissão técnica da Seleção. Ou seja, a contratação de Matheus Bacchi para ser auxiliar do técnico Tite seria um desrespeito ao dispositivo recém-criado.
- Há uma diferença. Para os dirigentes do futebol, está mantido até o terceiro grau. Para o sistema do futebol, entendemos que não se justifica. Não tem sentido. Aí é qualificação por mérito - explicou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que ainda completou:
- Achamos que, quando foi contratado o filho do Tite, não houve dúvida, a qualificação é total. Quando foi dito aquilo, entendemos que deveria ficar bem claro que no sistema do futebol, de mérito, qualidade pessoal. Não queremos deixar dúvida. O texto está bem adaptado. A questão do nepotismo se aplica à direção do futebol, à administração.
Para julgar os casos, foi criada uma comissão de ética pela CBF, cujo presidente será indicado pelo próprio presidente Marco Polo Del Nero.
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