Com a camisa 10 da Seleção, Paquetá brinca: ‘Vou colocar em um quadro’
Sem a presença de Neymar por causa de outra lesão, meio-campista assumiu a camisa 10 e será titular no amistoso contra o Panamá, no próximo final de semana
O sonho de qualquer jogador de futebol é vestir a camisa de sua seleção, e se for a camisa 10, nem se fala. Nesta data Fifa, por conta da lesão de Neymar, a 10 ficou vaga e Lucas Paquetá foi agraciado para usar o número místico da amarelinha contra Panamá e República Tcheca.
O meio-campista do Milan, formado no Flamengo, foi o escolhido para conceder entrevista coletiva nesta quinta-feira e comentou sobre toda magia que cerca a camisa 10 da Seleção Brasileira.
- Neymar, Ronaldinho, Pelé, Zico. São tantos que vestiram essa camisa, e hoje tenho oportunidade. Espero dar meu melhor para corresponder às expectativas. Vou colocar em um quadro, sem dúvida (risos). É pra guardar em casa, mostrar para a família e ter história para contar - disse.
Frente ao Panamá no próximo sábado, Paquetá vai ter a chance de jogar mais avançado, já que Arthur e Casemiro serão os companheiros da faixa central do campo. Por isso, o jogador falou sobre a importância dos treinamentos durante a semana e quais foram os pedidos de Tite para como se comportar dentro do campo.
- Procuramos conversar e entender melhor a bola que o jogador prefere. Como o Casão prefere que eu ajude, o Tite nos dá esse suporte, essa liberdade de procurar entendimento em campo. Espero que no jogo estejamos ligados um ao outro porque em campo é difícil a comunicação. Entender o jogador no olhar é importante e estamos buscando nos treinamentos para executar da melhor maneira. O futebol tem dois momentos, com e sem a bola. Temos que cumprir bem as duas funções. Sem a bola tem que sofrer, com a bola o Tite pede alegria, para pisar sim na área, encostar no Coutinho, triangular. Vou procurar fazer isso nos jogos - destacou.
Paquetá ainda fez um paralelo sobre como irá jogar com a camisa da Seleção Brasileira e de como vem jogando com o Milan, onde chegou em janeiro e já se tornou titular absoluto sob o comando de Gennaro Gattuso.
- Os gestos táticos da Seleção e do Milan são um pouco parecidos. No Milan, jogo pela meia esquerda, a posição que eu gosto. É um campeonato diferente, mais tático, tenho que cumprir a função. E aqui também há grandes jogadores, o Tite me dá mais liberdade para pisar na área, ficar mais solto. É a posição que prefiro jogar, no meio pela esquerda - finalizou.