menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!
logo lance!

Acesse sua conta para ter acesso a conteúdos exclusivos e personalizados!

Ronaldinho, Vini Jr e mais: ‘dancinhas’ fazem parte da história e cultura do Brasil

Comemorar ao ritmo de samba, pagode ou funk faz parte da cultura do país e vai além até mesmo da Seleção de futebol; nesta semana, Roy Keane criticou danças dos jogadores

Brasil x Coréia - Celebração do segundo gol
imagem cameraBrasil venceu a Coreia do Sul por 4 a 1 (Pablo PORCIUNCULA / AFP)
Avatar
Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/12/2022
19:46
Atualizado em 07/12/2022
09:20

  • Matéria
  • Mais Notícias

Em 2003, Daiane do Santos conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil em um Mundial de Ginástica com uma apresentação praticamente perfeita ao som de "Brasileirinho", um choro de Waldir Azevedo. A gaúcha abriu as portas para o esporte, hoje dominado por Rebeca Andrade em escalas mundiais, se desenvolver no país. No futebol - e até em outras modalidades - a coisa não é diferente: a Seleção Brasileira dança para vibrar.

+ Tite participa de 'dança do pombo' após gol de Richarlison no Brasil

Nesta semana, Roy Keane, ex-jogador irlandês que marcou época no Manchester United, criticou e falou em "desrespeito" ao citar as comemorações dos jogadores da Seleção Brasileira, que dançaram em todos os gols marcados na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, em jogo das quartas de final da Copa do Mundo.

A dança não é uma forma de desrespeitar, mas sim de expressão. Principalmente vindo de jogadores de futebol - em boa escala vindos de infâncias humildes, criados em comunidades e sempre tendo a música, além do esporte, como únicos caminhos para se desenvolverem e expressarem. Os ritmos mais populares - funk, pagode e samba - estão em contato aos ouvidos desde o berço. O fator, obviamente, não foge quando o assunto são os jogadores de futebol.

+ Seleção Brasileira volta aos treinos, e Alex Sandro segue transição para retorno

E o ato não começou com Vini Jr, Neymar, Lucas Paquetá e companhia - pelo contrário. Em 2002, no Japão, Ronaldinho correu para a lateral do campo e começou a sambar para comemorar o golaço que fez contra a Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo. A forma que o atacante achou para comemorar o então gol mais importante da carreira foi da mesma forma que ele havia sido acostumado desde criança com família e amigos: dançando.

Após o Mundial, os passinhos do samba viraram uma marca registrada do Gaúcho, que sempre comemorava com a dancinha quando podia. O camisa 10 inspirou toda uma geração de jogadores que vieram posteriormente - e ainda continuam chegando.

Ronaldinho Gaúcho comemora o título da Copa de 2002 puxando o samba na Seleção
Ronaldinho sempre trouxe o samba para as comemorações (Foto: AFP / TORU YAMANAKA)

Os exemplos são inúmeros e vão ainda mais longe. A Seleção de 1982, embalada pelo samba "Voa Canarinho, Voa" - posteriormente gravada em estúdio pelo ex-lateral Júnior -, tinha o costume de chegar nas partidas do Mundial na Espanha fazendo uma 'roda de pagode' no ônibus a caminho do estádio. A prática se tornou comum para a Amarelinha.

+ Gabriel Jesus passa por cirurgia e para por cerca de três meses

A música sempre acompanhou a Seleção Brasileira em Copas do Mundo. "A Taça do Mundo é nossa..." já dizia a letra da marchinha de Wagner Maugeri, que embalou a Canarinho rumo ao título em 1958, na Suécia.

Da ginástica ao futebol, o esporte no Brasil está praticamente ligado à música. As comemorações de Vini Jr e o elenco de 2022 não foram as primeiras - e tampouco as últimas - manifestações artísticas dos jogadores com a Amarelinha, que carrega todo um histórico envolvendo a música e os mais diversos ritmos.

Mais lidas

Newsletter do Lance!

Fique por dentro dos esportes e do seu time do coração com apenas 1 minuto de leitura!

O melhor do esporte na sua manhã!
  • Matéria
  • Mais Notícias