Dunga valoriza toque de bola, elogia Gabigol e vê ‘leque aberto’ na Seleção
Treinador admite que pediu para que o time não usasse sempre a velocidade
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O técnico Dunga gostou do que viu na vitória da Seleção Brasileira sobre o Panamá, no único amistoso antes da estreia na Copa América, sábado. Apesar do placar magro, o treinador valorizou a proposta de ter um time com um toque de bola mais paciente, em vez da opção ser sempre a velocidade.
- Iniciamos com um ritmo forte, posse de bola. Nossa proposta era alternar velocidade com posse de bola. Estávamos acostumados a jogar só com velocidade, sem essa quebra de ritmo - disse Dunga, referindo-se ao gol de Jonas, com dois minutos de jogo.
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O treinador ainda gostou do que viu de Gabigol. Um dos estreantes da noite, ele entrou no segundo tempo e levou dez minutos para marcar o primeiro gol com a camisa da Seleção.
- Ele joga nas três funções da frente e podemos aproveitar, dependendo do jogo. É um jogador que tem velocidade, facilidade do drible. Tentamos aproveitar como ele joga no Santos, alternando o posicionamento na frente - completou o treinador.
Em Denver, Dunga testou jogadores, formações e filosofia de jogo. Alternou, por exemplo, do 4-1-4-1 para o 4-4-2. Deixou o time sem um volante "cão de guarda", experimentou uma dupla de ataque, entre outras coisas. Para o técnico, o leque foi ampliado.
- Acho que o leque se abriu mais, e as convicções se confirmaram. Se trouxemos novos jogadores para abrir o leque e eles corresponderam, quer dizer que nossas convicções e nosso leque aumentaram. Temos outras opções para colocar em campo. Tudo que nós tínhamos pensado os jogadores estão correspondendo à nossa expectativa - completou.
Agora, Dunga tem até sábado para decidir como utilizar da melhor forma as cartas que tem na manga. O adversário será o Equador.
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