LANCE! Opina: Brasileiro gosta de Tite, mas deseja um estrangeiro
Duelo do LANCE! deixa clara a opinião dos internautas: Pep Guardiola é o predileto para a Seleção Brasileira, enquanto o treinador do Corinthians aparece na segunda colocação
O duelo que o LANCE! mantém no ar desde a manhã desta terça-feira, e que por volta de 16h30 já somava mais de 115 mil votos, não deixa dúvidas: o torcedor brasileiro gosta de Tite, mas ainda alimenta o desejo de ter no comando da seleção um treinador estrangeiro.
Sonho de consumo de 11 entre 10 fãs de futebol, o líder da enquete é o catalão Pep Guardiola que trocou o Bayer pelo Manchester City e vai levar à Inglaterra sua experiência de sucesso na Espanha e na Alemanha. O treinador do Corinthians vem logo atrás, seguido por outro gringo, Jorge Sampaoli, que até esta segunda-feira estava disponível no mercado, mas acabou de fechar com o Sevilla para a nova temporada espanhola.
Independentemente das qualidades de Tite e da sua capacidade de tornar a seleção brasileira mais competitiva e de novo vitoriosa, o que mais impressiona agora é que, como depois dos 7 a 1 na Copa de 2010, ninguém na CBF sequer cogitou de conversar com um treinador estrangeiro. Parece que falar disso com Del Nero e sua trupe é quase que um xingamento. Prova disto foi a xenófoba recusa de Marin ao oferecimento de Guardiola para treinar a canarinho, em novembro de 2012.
Nada contra os brasileiros. Mas que outros ares fariam bem ao nosso futebol, disso não resta dúvida. Quando muito, pela introdução de novas práticas de treinamento, novas técnicas e novas táticas.
Não é por acaso que na Copa América Centenário, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, que eliminou o Brasil, tenham técnicos argentinos, EUA e Jamaica sejam comandados por alemães e o Haiti por um francês.
No futebol globalizado de hoje, não há espaço para patriotadas. É o intercâmbio permanente de ideias que leva a evolução. E que nos faz dizer, por exemplo, que no futebol não há mais bobos.
As fronteiras da nacionalidade acabaram. O mundo da bola agora está dividido entre os que avançam, evoluem, e os que, apegados a sua incompetência e arrogância, assistem a bola entrar. Nas próprias redes.