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Em meio à acusação de ter cometido assédio, diretores da CBF apoiam afastamento de Caboclo, diz site

De acordo com 'GE', diretores e secretário-geral da CBF, Walter Feldman, se mostraram favoráveis a que Rogério Caboclo se afaste do cargo para colaborar com investigações

Rogério Caboclo
imagem cameraMandatário se mostra mais isolado na entidade (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/06/2021
09:28

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A sensação de que Rogério Caboclo está isolado na CBF segue cada vez maior. De acordo com informações divulgadas pelo "GE" neste domingo, boa parte dos diretores da CBF e o secretário-geral, Walter Feldman, defendem o afastamento imediato do mandatário, que foi denunciado ao Conselho de Ética por assédio moral e sexual a uma funcionária da entidade

A manifestação dos dirigentes aconteceu de maneira interna, na noite deste sábado, em resposta a um e-mail de André Megale. O Diretor de Governança e Conformidade sugeria que Caboclo se licenciasse para colaborar com as investigações e comprovar sua inocência.

A sugestão dos diretores soma-se a uma sucessão de insatisfações em torno de Caboclo. A comissão técnica de Tite e os jogadores da Seleção Brasileira têm se mostrado desconfortáveis com a presença do mandatário. De acordo com o Blog do Rodrigo Mattos, do UOL, seis patrocinadoras da entidade máxima do futebol nacional também cobraram explicações.

A Nike se diz “profundamente preocupada” com “as graves acusações”. Além disto, Itaú, GOL, Mastercard, Vivo e Ambev temem que haja necessidade de romper com a CBF em virtude do escândalo.

Rogério Caboclo ainda lida com a pressão externa para organizar a Copa América. Os jogadores da Seleção preparam um manifesto para falar sobre a competição e, além disto, há uma pressão pela realização do torneio no Brasil. 

ENTENDA O CASO

O Conselho de Ética da CBF recebeu na quinta-feira passada a denúncia de uma funcionária, que relatou com detalhes e provas momentos nos quais foi insultada e sofreu assédio de Caboclo. Entre as acusações, o mandatário a teria obrigado a falar de sua vida sexual, a chamou de "cadelinha", a ofereceu biscoitos de cachorro e, depois que ela se recusou, ele fez um latido, imitando o animal. 

O mandatário ainda teria dito que as roupas da funcionária eram inadequadas e regulado amizades dela na CBF, entidade na qual trabalha desde 2012. Além disto,  a intimou a dar falso testemunho, tanto a jornalistas quanto ao Conselho de Ética. O mandatário nega as acusações e assegura que vai comprová-las na Comissão de Ética da CBF.

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