O segundo ciclo de Tite já indicou a afirmação de mais uma "cara nova". Lançado na Seleção Brasileira justamente na vitória por 1 a 0 sobre a Argentina, Arthur correspondeu em grande estilo ao desafio de ser o único titular que não estava na Copa do Mundo de 2018.
Ao lado de Casemiro, o jogador do Barcelona tornou mais dinâmica a transição entre a defesa e o setor ofensivo, apresentou-se para jogadas pela lateral e esteve bem perto de balançar a rede.
Após cobrança de falta alçada por Neymar, o camisa 15 encheu o pé e obrigou Romero a fazer defesa precisa. Tite avaliou o que gerou o lance que Arthur combinou com o camisa 10:
- Intuição, percepção e capacidade criativa do atleta. O técnico dá a mecânica. A capacidade intuitiva. Tem outras que são ensaiadas.
Arthur esteve prestes a disputar o Mundial-2018: ficou na lista de 35 jogadores de Tite. Porém, não embarcou para a Rússia. Depois do fim do torneio, esteve presente nas duas convocações e tentou "agarrar" a oportunidade. Atuou nas quatro partidas da "nova Era Tite" e foi titular pela segunda vez (a primeira, foi diante de El Salvador).
Diante da Arábia Saudita, atuou por cerca de 20 minutos, quando a Seleção já estava em um marasmo. Diante de seu primeiro teste de impacto, tanto pela cobrança de Tite por resultado melhor quanto por ser o único titular que não estava na Rússia, Arthur destacou que enxerga uma possibilidade de evoluir com a camisa amarelinha:
- Quanto mais o jogador joga, matura mais rápido. O professor Tite me deu muita segurança, falou muito da importância para o jogo.
Qual importância Arthur pode ganhar no decorrer da preparação da Seleção para a Copa América?