Sem Neymar e Rodrygo, Raphinha será o novo camisa 10 da Seleção Brasileira. Atuando em uma posição diferente dos últimos anos, o jogador do Barcelona é um dos protagonistas da equipe na temporada.
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Antes conhecido como um ponta-direita driblador, Raphinha tem jogado mais centralizado. Como um verdadeiro meia, o jogador do Barcelona atua com maior frequência na faixa central do esquema 4-2-3-1 do treinador alemão Hansi Flick. Na temporada, Raphinha tem 12 gols e dez assistências em 17 jogos pelo Barcelona, além de ser capitão da equipe.
A mudança se justifica porque Hansi Flick gosta de uma equipe intensa na marcação e com ataque direto, que troca a posse de bola - marca registrada do Barcelona na última década - por passes mais verticais, em direção ao gol. Nesse sistema, um meia-armador tradicional não tem espaço, com Raphinha surgindo como o nome ideal.
Dessa maneira, o bom desempenho do craque na temporada pode ter reflexos na Seleção Brasileira, já que o meio-campo do país tem sido contestado pela falta de criatividade. Além disso, o jogador é mais uma peça de velocidade na intenção de atacar em profundidade.
Venezuela e Brasil se enfrentam nesta quinta-feira (14), no Estádio Olímpico de Maturín, em Maturín, na Venezuela, às 18h (de Brasília). A partida é válida pela 11ª rodada das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo 2026.
A provável escalação do Brasil tem: Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães, Gerson e Raphinha; Vini Jr, Igor Jesus e Savinho.