Paquetá evita ‘caso Neymar’ e foca na preparação para a Copa América
Meio-campista do Milan não quis se pronunciar sobre a acusação de estupro envolvendo o camisa 10 da Seleção Brasileira e falou apenas dos treinamentos visando o torneio
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O caso da acusação de estupro envolvendo Neymar virou o assunto mais comentado do Brasil neste final de semana, e na Seleção Brasileira não foi diferente. Fernandinho saiu em defesa do camisa 10, mas Lucas Paquetá preferiu não falar sobre o caso.
O jogador do Milan não teceu nenhum comentário sobre Neymar, mas admitiu que toma muito cuidado com suas redes sociais e que conta até com a ajuda da esposa para administrar o conteúdo postado em suas mídias.
- Acho que o cuidado sempre vai existir, não só com jogadores, mas com qualquer pessoal normal. Existe esse cuidado com rede social. Eu particularmente, pela minha família, com a ajuda da minha esposa. Mas esse assunto é pessoal (só do Neymar) e eu não tenho nada a declarar - disse.
O meio-campista falou também sobre a disputa por posição no time titular da Seleção. Paquetá ainda brincou com 'rivalidade' com os amigos Richarlison e David Neres.
- A gente sempre conversou bastante sobre isso na seleção sub-20, que chegar na principal era um dos nossos sonhos. Hoje a gente está vivendo esse momento juntos aqui. É especial para todos nós. Nossa amizade sempre foi muito boa, o David no São Paulo, o Richarlison no Fluminense. Hoje a gente só pensa em estar fazendo isso da melhor maneira. A gente tem essa disputa saudável que é normal no futebol, e acho que independente de nomes, quem entrar em campo vai representar bem a camisa da seleção brasileira - destacou.
Paquetá ainda comentou sobre seu desempenho durante sua primeira temporada com a camisa do Milan. O brasileiro começou como reserva e tomou a titularidade com aval do treinador Gennaro Gattuso, que deixou o comando do time rossonero ao fim desta temporada.
- Sei que posso dar mais. Sei do meu potencial, sei da confiança que o Tite tem em mim. Fico feliz com o que eu apresentei, mas quero dar sempre mais. Querendo ou não, futebol na Itália é um pouco mais tático, um pouco mais sem a bola. E com a ajuda do Gattuso, pude ter uma boa adaptação, entender mais as funções. No Flamengo. já tinha feito outras funções. Mas da forma que a gente joga aqui na Seleção é a posição em que eu fico mais à vontade de jogar. Trabalhar com Gattuso foi experiência maravilhosa para mim e me deu total suporte, ajudou na adaptação. O que ele faz nos treinamentos, no vestiário, o quanto ele te joga para cima é algo indescritível - finalizou.
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