Seleção: Danilo fala de versatilidade e projeta futuro na zaga: ‘Onde tenho desfrutado melhor’
Lateral deve jogar pela esquerda novamente diante da Croácia e não se incomoda com isso
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A Seleção Brasileira vive ainda uma dúvida para enfrentar a Croácia, nesta sexta-feira, às 12h (de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. No entanto, se depender de Danilo, que tem mostrado toda a sua versatilidade sob o comando de Tite, o problema não existe, já que ele está disposto a fazer qualquer posição na defesa, inclusive atuando como zagueiro central.
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Em entrevista coletiva na manhã desta quinta (horário de Brasília), o lateral-direito falou de seu momento com a camisa do Brasil, sendo importante em mais de uma função em campo, especialmente agora, que voltou de lesão e virou peça fundamental pela lateral esquerda. Embora ainda mantenha a dúvida sobre quem irá jogar, ele se colocou à disposição sem restrições e adiantou o que pode se tornar certeza no futuro: sua mudança para atuar no miolo da zaga.
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- Primeiro a gente tem que aguardar o Alex Sandro voltar hoje, espero que ele possa ter saúde e estar À disposição. Em relação a mim, estou à disposição, estou bem. Em relação a jogar na direita, esquerda ou centro da defesa, para mim é indiferente. Já mostrei diversas vezes. Para mim é algo natural. Acho que nos próximos anos serei zagueiro, que é onde tenho desfrutado melhor. Mas o professor vai decidir a melhor maneira certamente. Dentro do campo.
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- Eu joguei assim durante um bom tempo no Manchester City. Na Juventus jogo assim há alguns anos. O segredo do sucesso na seleção, dessa nossa capacidade de transformar os esquemas táticos, acho que é a disponibilidade dos jogadores. A comissão trabalha, vê de acordo cada um o que pode ser melhor para o jogo, mas a disponibilidade dos jogadores em quererem fazer as coisas serem possíveis, tem feito com que isso seja mais fácil - completou o camisa 2.
Ainda sobre seu momento na Seleção Brasileira, Danilo comemorou o fato de estar sendo reconhecido pela torcida de seu país, cuja cultura sobre laterais é de jogadores mais ofensivos, uma característica que, na teoria, não é seu forte. No entanto, ele se vê adaptado ao contexto e fortalecido pelo que a experiência no futebol lhe deu ao longos dessas últimas temporadas.
- Certamente ao longo dos anos eu entendia essa cobrança, esse gosto do brasileiro de contar com laterais extremamente ofensivos, que sejam opção no campo de ataque. Mas com o passar dos anos me adaptei ao futebol de diferentes maneiras, com diferentes escolas e treinadores. Percebi a necessidade de me adaptar. E funcionou - comentou o lateral antes de complementar:
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- Com seleção demorou um pouco mais, mas eu costumo dizer sobre inteligência cristalizada, a capacidade de focar realmente no que importa no momento. Claro que é importante ter o reconhecimento do torcedor brasileiro, o afeto, nós trabalhamos para isso. Mas durante a minha carreira tive que escolher, focar nas críticas ou no meu desenvolvimento como jogador, em amadurecer de forma tática e técnica para continuar jogando em alto nível - concluiu.
A Seleção Brasileira treina nesta quinta-feira, às 10h30 (horário de Brasília), no Grand Hamad Stadium. Será a última atividade do time antes de enfrentar a Croácia, nesta sexta, às 12h (de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar, no Estádio Cidade da Educação. A atividade deve ficar aberta para a imprensa por cerca de 15 minutos segundo o protocolo da Fifa.
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