Thiago Silva retribui aposta de Tite e solidifica planejamento por Qatar-22
Escanteado por um período após a Copa de 2014, zagueiro já reconheceu a importância do treinador em sua carreira, que pode acumular o segundo título pela Seleção neste domingo
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A Copa do Mundo de 2014 trouxe traumas para Thiago Silva, alvo de críticas pesadas por conta do episódio do choro contra o Chile, sobretudo. No Paris Saint-Germain, seguiu em alto nível e como titular, tanto que Tite o convocou em 2017, após aproximadamente um ano e meio distante da Seleção Brasileira. Já no Mundial-2018, foi bem, mas não foi campeão. E o caneco imbuído de redenção pode vir neste domingo, contra o Peru, na decisão da Copa América.
Não dá para equiparar Mundial com Copa América, porém é inegável que Thiago Silva, aos 34 anos, tem sido fundamental para a campanha intransponível, sem gols sofridos em cinco jogos do Brasil, até a decisão. O defensor tem retribuído em grande estilo a confiança depositada por Tite.
- Estava praticamente esquecido, um ano e meio sem vestir a camisa da Seleção Brasileira, e ele (Tite) me deu essa oportunidade. Vou fazer de tudo para que eu possa estar em alto nível ainda (na Copa-2022) - disse Thiago Silva, em março deste ano.
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UM MONSTRO! 👹
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) 3 de julho de 2019
Thiago Silva e uma atuação praticamente perfeita! O nosso xerifão segurou o ataque argentino e foi um dos destaques da #SeleçãoBrasileira no clássico de ontem! #JogaBola pic.twitter.com/xTEHCDeoNr
Thiago Silva já disputou três Copa do Mundo, sendo a primeira, em 2010, ainda como reserva. Em 2014, foi capitão, repetindo 2013, quando levantou a taça da Copa das Confederações - o seu único título pela Seleção até aqui.
Neste domingo, a chance da segunda conquista é grande. Basta que o sistema defensivo siga com a confiança elevada e segure as pontas na cozinha.
- Creio que competições rápidas assim, de mata-mata, a gente sabe o quanto é importante não levar gols. Isso é um fator que dá confiança para o time. Não ter levado gols nessa competição, apesar de uns momentos difíceis, é importante. Ter essa consistência do time, não deixando de exaltar o trabalho de todos, não só da defesa. Quando a gente fala em não tomar gols, não é da boca pra fora, que eles ajudam. Se pegar os lances, todos os jogadores ajudam e isso facilita muito o trabalho lá atrás - analisou o zagueiro Marquinhos, companheiro de Thiago na Seleção e no PSG.
A final entre Brasil e Peru será realizada às 17h (de Brasília), no Maracanã. Oportunidade ideal para Thiago Silva parar Guerrero e companhia e provar que pode queimar lenhas até o Qatar-2022.
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