Tite nega saída da Seleção e faz mistério com escalação da decisão
Treinador ainda elogiou os peruanos e afirmou que é uma partida totalmente diferente da goleada dos brasileiros na fase de grupos
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A Seleção Brasileira reencontrará o Maracanã neste domingo, contra o Peru, pela final da Copa América 2019. Antes do confronto, o técnico Tite falou por cerca de 30 minutos com a imprensa. Entre os temas, ele falou novamente sobre a emoção de jogar no Maracanã e garantiu que quer ficar no comando do Brasil pelo menos até a Copa do Mundo de 2022. Questionado algumas vezes, o treinador preferiu não se estender no assunto.
- Até 2022 é o contrato que mantivemos apos a Copa do Mundo da Rússia - disse.
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Sobre a escalação, o treinador preferiu manter o mistério. Durante o treinamento, Alex Sandro foi utilizado na lateral-esquerda mais uma vez e é mais provável que seja o escolhido durante a decisão.
- Deu certo na primeira, vamos deixar assim. Não quero falar quem vai iniciar como lateral-esquerdo - afirmou Tite.
A Seleção ainda não sofreu gols na competição. Após a vitória por 5 a 0 na fase de grupos, os brasileiros entram em campo às 17h (de Brasília), para definir o torneio. Tite garantiu que este será um duelo diferente do anterior e exaltou o mérito das equipes em disputar a decisão.
- Eles estão muito diferentes e chegam com uma equipe que mereceu chegar à final, com grandes virtudes. Quando encaramos o Peru, não vínhamos com um desempenho bom na competição. E tivemos dificuldades, mas o placar foi elástico até demais, não merecíamos aquilo. Os peruanos retomaram e as duas equipes chegam fortalecidas. Amanhã (domingo) é de quem merecer mais. Está no desempenho, aspecto tático, físico, emocional - falou.
A Seleção Brasileira retorna ao Maracanã pela primeira vez depois da final da Copa das Confederações, em 2013. Além de diversos jogadores, a estreia no estádio pelo Brasil também é um momento marcante para Tite. O treinador voltou a falar sobre a sensação de jogar no local.
- Quando entrei no Maracanã, me lembrei da época de atleta, quando virei jogador de verdade. Agora, vou virar técnico na percepção de Seleção. Vou treinar no maior templo do futebol. Agora estou mais cascudo, não vou sentir tanto quanto quando era atleta. É uma emoção grande. Mas nada se compara ao Mundial, é grande a Copa América, mas a Copa do Mundo é maior - completou.
Veja outras respostas:
Luz de Zagallo
Oito mais cinco, 13, 58 anos que tenho, tomara que tenha luz do Zagallo. Um mestre, cara iluminado, exemplo. Retidão. Tomara que tenha um pouco da luz dele.
Vaias no Mineirão
Não ouvi, mas se tivesse ouvido, ficaria chateado. E se você está falando, fico chateado. Porque sou ser humano.
Sair atrás no placar
Temos que nos preparar par tudo que pode acontecer, inclusive sair atrás no placar. Estamos nos preparando. O jogo tem 90 minutos e mais os acréscimos, talvez prorrogação. Se fizer gol antes, tem que continuar jogando bem. Não adianta esconder dos jogadores uma possibilidade que é real. Se sair atrás, tem que jogar bem. Isso é essência. Tem que continuar jogando e produzindo. A ideia é de finalização, solidez, marcação.
Lesões
Nunca tenho convicção absoluta de nada. Tenho um norte e ideias, mas convicção, não. A preparação tem que ser na plenitude. O melhor trabalho possível não pode não ter competitividade. Excelência é uma prática diária. As lesões foram desafios. Por vezes esses problemas que aconteceram, são inevitáveis, mas foram mais do que eu imaginava
Neymardependência
Não lembro, mas a história me ajuda. Se o maior do mundo saiu em 1962, e Amarildo entrou e arrebentou. Se o maior do mundo saiu e foi insubstituível, todos os outros... não é desmerecimento a Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo, Hazard, Griezmann... Neymar é diferenciado, é Top-3. Faz coisas com velocidade impressionante. Conjunto tem que estar forte. Se não aparecer Neymar, aparecer o Cebolinha. E David Neres.
Críticas
Não acredito que critica é ser contra alguém, apenas uma opinião diferente. Só questiono uma informação errada. Quando é assim, ou é incompetência ou maldoso. Uma critica não é ser contra, apenas uma visão diferente em um mundo que optamos por futebol diferente, cabelos diferentes etc. Desde que seja assim, não é algo errado.
Aprendizados da Copa
O aprendizado é constante. Na relação com a imprensa, na troca de ideias com o Cléber. É na interação com os atletas. Tenho alguns defeitos, mas querer saber, observar e entender, é algo que eu tento fazer. Em relação à Copa do Mundo, talvez trocas mais rápidas de atletas, valorização do desempenho, fazer os jogadores entenderem que não é uma desvalorização de quem sai. Mudança de sistema também, mas foi circunstancial.
Torcida
Temos que entender o torcedor. O país é muito apaixonado e por isso vai aos extremos. É um trabalho feito com o máximo de competência possível para alcançar resultados, mas momentos ruins acontecem. O torcedor brasileiro tem essa característica. O 7 a 1, 'Maracanazo', ganhar da Alemanha depois lá, a Copa de 94, pode escolher o que quiser da história passada para saber o que queremos contar.
Catimba
Acredito em ser melhor, não acredito em simular, forjar. Os clubes que eu passei representam mais do que eu falar aqui. Tenho histórias com vários clubes. Tem o orgulho de ser melhor, jogar mais, temos que ser mais qualificados, competitivos, leais.
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