Ofensiva, baixa, com goleiros usando os pés… 10 pontos da Seleção olímpica
LANCE! elege dez características da equipe que tentará o inédito ouro nos Jogos Olímpicos
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Um time jovem, repleto de bons talentos, inclusive Neymar, com um técnico desconhecido por muitos e jogando em casa. O que esperar do futebol brasileiro na Olimpíada? Em busca da inédita medalha de ouro, a Seleção deve apresentar jogo ofensivo, rápido, com características apontadas como modernas. Treinos do técnico Rogério Micale evidenciam a proposta, que pode ser bonita, mas também apresenta riscos. Para ter sucesso, o treinador brasileiro tem realizado trabalhos intensos e também conversado muito com os atletas – de forma individual e também coletiva.
Para saber o que esperar da equipe canarinho, confira abaixo um top 10 preparado pelo LANCE!:
1 - Ofensividade
Seleção jogará sempre para cima, propondo o jogo e muito provavelmente no 4-3-3. Mas sem abandonar a defesa. A palavra de ordem é equilíbrio. Contudo, times de Micale sempre foram marcados pela busca incessante pelo gol e o futebol bonito, e é isso que ele tem tentado passar nos treinamentos.
2 - Goleiros com os pés
Fernando Prass e Uilson estão treinando exaustivamente - e diariamente - com os pés. Eles devem ser muito acionados nos jogos, sobretudo quando os adversários subirem a marcação. Repare nos tiros de meta: raramente eles serão cobrados com chutes longos para o ataque.
3 - Zaga adiantada
Rodrigo Caio e Marquinhos jogarão avançados, quase na linha do meio de campo em certas horas. Eles ajudarão a iniciar as jogadas e, compactados, contribuirão na tentativa de retomar a posse de bola no campo de ataque. Contudo, é preciso que haja coordenação dos movimentos a fim de evitar contra-ataques. Dupla também terá de ser ágil para recompor a defesa.
4 - Pressão
Atacantes e meias pressionarão os defensores rivais a fim de roubar a bola próxima próximo do gol. Na última sexta-feira, por exemplo, Micale fez um trabalho para estimular isso e exigiu bastante dos homens de frente.
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5 - Quatro atacantes se “apertar”
Micale tem testado essa variação, com Luan entrando na vaga de um volante. O esquema 4-2-4 pode ser usada contra retrancas, mas é improvável que seja utilizado logo no início das partidas.
6 - Aproximação
Sempre dois ou mais jogadores precisam se aproximar do homem que tem a bola, para permitir triangulações. É o "jogo apoiado" que o treinador deseja. Isso não quer dizer que os atletas ficarão aglomerados de um lado ou pelo centro do campo. Pelo contrário: a ideia é trabalhar a bola, atrair o adversário e, então, virar o jogo para surpreender o rival e encontrar espaços.
7 - "Caos"
É o que Micale quer no ataque. Algo como uma bagunça organizada, sem que os jogadores guardem posição. Como exemplo do que deseja no último terço do campo, ele já citou até o trânsito da Índia, que é confuso, mas flui sem acidentes.
8 - Baixa estatura
Equipe é baixa, e zagueiros titulares também não são altos. Marquinhos tem 1,83m e Rodrigo Caio, 1,82. Posicionamento passa a ser ainda mais importante, sobretudo nas jogadas de bola parada.
9 - Neymar bate tudo
Camisa 10 será o cobrador de faltas e escanteios de ambos os lados. Pelo menos é assim que tem treinado. Ele também deve ser o encarregado pelos pênaltis. Braçadeira de capitão, contudo, ainda não tem dono.
10 - O que são volantes?
Sabe aquele jogador que só marca e toca curto? Pois esqueça! Com Micale, os volantes têm obrigação de ajudar a armar o jogo, mesmo jogando um pouco mais recuados.
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