Brasil terá três novos surfistas no WCT em 2016
Com bons resultados na segunda divisão do surfe mundial, Alejo Muniz, Caio Ibelli e Alex Ribeiro irão disputar o título da elite no próximo ano
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A Brazilian Storm, atual geração de surfistas brasileiros no WCT, deverá aumentar ainda mais em 2016. Se na atual temporada o grupo foi formado por sete integrantes (Gabriel Medina, Adriano de Souza, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Jadson André, Ítalo Ferreira e Wiggolly Dantas), este número poderá chegar a dez no próximo ano.
O país já garantiu três novos representantes na elite do surfe mundial para o ano da Olimpíada do Rio de Janeiro. Devido aos bons resultados obtidos no WQS (segunda divisão) em 2015, Alejo Muniz, Caio Ibelli e Alex Ribeiro já estão assegurados entre os melhores do mundo no próximo campeonato. Os dez melhores ao final do ano irão "carimbar o passaporte".
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Dos três, o mais experiente é Alejo. Ele já foi membro do WCT em 2014, mas acabou sendo rebaixado, por ter ficado em 26º lugar ao término das 11 etapas - apenas os 22 mais bem colocados da elite se garantem para o próximo ano. Em 2015, ele teve de ir para o WQS, mas não teve dificuldades para subir. Hoje, ele é o quarto colocado na segunda divisão, e se destacou ao ser campeão no Ballito Pro, na África do Sul, etapa que deu 10.000 pontos ao vencedor - os campeonatos possuem um escalonamento de pontuação, sendo a maior justamente a de 10 mil.
Quem também faturou um QS 10.000 em 2015 foi Alex Ribeiro, em Saquarema, no Rio de Janeiro. Ao contrário de Alejo, o paulista de 26 anos disputará o WCT pela primeira vez. Ele está em quinto lugar na segunda divisão.
Por fim, Caio Ibelli não venceu uma etapa de 10.000 pontos neste ano, mas é o brasileiro mais bem posicionado no ranking, em segundo lugar, atrás apenas do americano Kolohe Andino. Seu crescimento foi principalmente devido à regularidade, ao ser vice em Cascais (POR), e terminar em terceiro em Saquarema e no Ballito Pro.
Aos 22 anos, Caio chegará ao WCT credenciado por ser o campeão mundial júnior de 2012, e também com a bagagem de ter disputado uma etapa da elite como convidado, na França neste ano.
Para que o Brasil tenha dez surfistas em 2016, os brasileiros Jadson André e Miguel Pupo ainda precisarão somar pontos na última etapa do WCT, no Havaí em dezembro. No ranking atual, eles estão em 20º e 21º lugares, respectivamente. Caso fiquem do 23º lugar para baixo no fim do ano, serão rebaixados para o WQS.
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