Destaques no ano, Ítalo Ferreira e Caio Ibelli tentam se manter no topo
Com campeões em baixa, jovens surfistas passam a ser protagonistas na temporada. Meta, agora, é se consolidar no topo na etapa do Rio de Janeiro do Circuito
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O Brasil, um país com dois campeões mundiais na elite do surfe, entra como favorito em uma temporada, certo? Mas é de se esperar que, entre os postulantes ao título, esses nomes se sobressaiam, não é? A contar pelo início desse ano, as respostas para essas perguntas podem surpreender. Tanto quanto a performance dos dois melhores surfistas do país no WCT atualmente: Ítalo Ferreira, em terceiro, e Caio Ibelli, em sexto.
Com Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão no ano passado, e Gabriel Medina, detentor do troféu em 2014, em baixa, os dois competidores aproveitaram a chance para “roubar” os holofotes na temporada.
O atual melhor do mundo foi quinto na estreia, mas somou dois 13 lugares, ocupando a 13 posição geral. Já Medina tem duas 13 posições e um nono, sendo o 18 geral.
Eleito o melhor estreante em 2015, quando ficou na sétima colocação, o potiguar Ítalo, de apenas 22 anos, abriu a perna australiana desta temporada com uma 13 colocação em Gold Coast, além de dois terceiros lugares, em Bells Beach e Margaret River. Assim, está a 9.250 pontos do australiano Matt Wilkinson, que ocupa a liderança com 24.000.
'Bons resultados são sempre bem-vindos, mas o campeonato está começando. Essa situação não me sobe à cabeça' - Caio Ibelli
Semifinalista na etapa do Rio de Bons resultados são sempre bem-vindos, mas o campeonato está começando. Essa situação não me sobe à cabeça.Janeiro no ano passado, o brasileiro, agora, vai em busca do seu primeiro título na elite do surfe mundial.
– Meu objetivo no Rio é melhorar meu resultado, ou seja, chegar até a final. Sei que não vai ser fácil. Todos querem chegar na ponta. Mas isso me motiva mais. Estou bem preparado e espero que consiga alcançar meu objetivo – disse Ferreira, ao L!.
Com a mesma idade, Ibelli vem seguindo o mesmo caminho do compatriota. Com dois nonos lugares e um quinto no começo do ano, o paulista é o sexto geral, com 13.200 pontos.
Estreante, o jovem surpreendeu a todos com sua regularidade, mas não o pergunte sobre título. Apesar de Medina ter conquistado o circuito aos 20 anos, Caio acredita que ainda é cedo para falar sobre isso.
'Sempre quis competir no Brasil como um membro da elite. É diferente. O assédio é enorme e a pressão também' - Caio Ibelli
– Sei que sou um estreante e estou aqui para aprender, principalmente com os dois campeões. É muita ousadia considerar isso (chance de título em 2016). Quero apenas dar o meu melhor nesse momento – comentou o surfista, antes de completar:
– Espero ser campeão. Não neste ano, mas se no próximo tiver a chance, certamente irei para cima.
Nos últimos dois anos, o título do Circuito Mundial foi para as mãos de brasileiros e, no Rio, dois jovens podem consolidar a boa temporada.
O troféu voltará para o Brasil?
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