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Filipe Toledo se diz perto dos 100%: ‘Voltei feliz que nem uma criança’

Atual campeão da etapa brasileira do WCT retorna após ficar fora de dois eventos do ano

Filipe Toledo
imagem cameraAtual campeão no Rio, Filipe Toledo volta a competir após lesão (Foto: DIvulgação/WSL)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/05/2016
16:30
Atualizado em 09/05/2016
22:17

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O brasileiro Filipe Toledo disse nesta segunda-feira estar perto da sua melhor condição física para a disputa do Oi Rio Pro, etapa brasileira do Circuito Mundial de surfe (WCT), que começa nesta terça-feira e tem janela até o  dia 21 deste mês. Ele não escondeu a felicidade que sentiu ao voltar a pegar uma onda, o que só aconteceu na semana passada.

O surfista sentiu dores na virilha na semifinal da etapa de Gold Coast (AUS), em março, na abertura da temporada. Com isso, ficou fora dos eventos em Bells Beach e Margaret River, no mesmo país. Os trabalhos médicos foram intensificados para que ele retornasse a tempo da disputa no Rio.

- A recuperação tem sido boa. Fui a dois médicos para ter opiniões diferentes. Ambos falaram dois meses para eu ficar 100% e estou quase. Há cinco dias, surfei pela primeira em vez desde a lesão em Ubatuba, parecia uma criança de 12 anos de tão feliz - contou o brasileiro, número 18 do ranking.

O paulista de Ubatuba terá a missão de tentar defender o título conquistado na capital fluminense no ano passado, diante de 24 mil pessoas. A falta de ritmo é o desafio, mas ele acredita que a briga pela taça de campeão está aberta.

- Tem sido difícil assistir de casa aos atletas fazerem o que eu mais goto de fazer. Ter me machucado foi triste, me afetou de certa forma no ranking, mas ele está meio enrolado ainda. Não tem muitos resultados constantes, o que me favoreceu - disse Toledo.

A chamada para o início do Oi Rio Pro será às 7h desta terça-feira, em Grumari, eleito palco alternativo da competição e com acesso limitado ao público. É provável que a partir de quinta-feira o torneio já possa acontecer no Postinho, na Barra da Tijuca, sede do ano passado.

- Esse evento enfrentou desafios muito grandes este ano. Talvez o maior tenha sido a destruição total da estrutura que levou seis meses para ser construída no Postinho. Tivemos de incrementar o site de Grumari e reerguer o evento - afirmou Renato Hickel, comissário da WSL para o tour masculino.

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