Medina de olho no bi mundial: ‘Farei tudo e qualquer coisa para vencer’
O brasileiro conquistou, nesta quarta-feira, o título de Peniche e vai para o Havaí com chances de levar o bicampeonato mundial
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O que parecia uma missão impossível no início da etapa de Peniche, em Portugal do Circuito Mundial (WCT), pode se tornar realidade em Pipeline, no Havaí. Inicialmente com uma distância superior a nove mil pontos em relação ao líder do ranking mundial, John John Florence (HAV), Gabriel Medina conquistou, pela primeira vez, o título português e está a 3.100 pontos do camiseta amarela.
Após desconversar sobre o desejo de ser bicampeão mundial ainda este ano quando levantou o tricampeonato na França, o camisa 10 da Tempestade Brasileira afirmou, já com o troféu de Supertubos nas mãos, que fará de tudo para faturar o bi no quintal do rival havaiano.
- Eu farei tudo e qualquer coisa para vencer e conquistar o título. Obrigada a todos pelo suporte durante a semana. Vocês estavam bem presentes e assistiram cada etapa. Fico muito grato. Estou muito feliz, e agora vamos para Pipe! - afirmou Gabriel, que completou:
- Antes, eu não estava realmente pensando em título mundial, mas agora estou definitivamente acreditando. O John John Florence tem uma vantagem, mas agora tudo pode acontecer lá no Havaí. Eu só quero surfar o melhor que eu puder em Pipeline. Adoro aquela onda e já consegui bons resultados neste evento, então nada é impossível e vou preparado para disputar o título lá mais uma vez.
Além disso, Medina comentou sobre a final com o australiano Julian Wilson. Responsável por tirar o título de Teahupoo do brasileiro, o quarto colocado do ranking mundial quase aprontou, uma vez mais, para cima do natural de Maresias. Os dois já disputaram a final em Portugal há cinco anos, com vitória para o australiano. Ao todo, eles já se enfrentaram em cinco finais, com três conquistas de Julian e duas de Gabriel.
- É bom ganhar outro evento este ano. A final foi bem complicada, é sempre difícil surfar contra o Julian. Ele já me venceu algumas vezes, mas é isso, sempre bom ganhar e continuar na corrida pelo título. Tudo se pagou. Eu vim treinando e focando em mim. Na verdade, eu passei o ano todo olhando eles conquistarem bons resultados. Finalmente venci a etapa em Portugal. Cheguei muito perto há alguns anos. Aqui é o lugar mais difícil de competir. Você precisa estar na onda certa e no lugar certo. Tivemos condições boas e ruins. É bem traiçoeiro - afirmou Medina, que completou:
- Estou realmente muito feliz agora. Eu tinha um objetivo de ganhar um evento na Europa, então ganhar os dois foi uma coisa incrível. Estou muito cansado agora, porque tive que trabalhar bastante. O Julian já me ganhou tantas vezes desse jeito (com uma virada no fim), então foi bom dar o troco nele. Quando ele conseguiu passar a frente quando faltavam cinco minutos, pensei: ‘oh meu Deus, de novo’. Mas, estava confiante e estou muito contente por ter conseguido ganhar no finalzinho dele dessa vez.
A última parada do WCT será em dezembro em Pipeline, no Havaí. A janela para a realização da competição inicia no dia 8 de dezembro, indo até o dia 20 do mesmo mês. Medina já fez duas finais no local (2014 e 2015), mas nunca faturou o título.
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