Alcaraz lamenta lesão após final do Rio Open e ainda é dúvida para Acapulco
Espanhol lamentou os problemas físicos na final
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Carlos Alcaraz, número dois do mundo, lamentou a derrota na final do Rio Open na noite deste domingo, diante do britânico Cameron Norrie, 13º colocado, por 2 sets a 1 após 2h41min. Ele admitiu que não terminou o jogo na sua melhor forma física e falou do calendário.
- Foi um jogo muito duro, tive minhas chances, não as aproveitei e é isso o que acontece quando não se aproveita contra um jogador como o Norrie. Fisicamente não consegui terminar no meu melhor nível. Não há como viver em um calendário tão exigente. É preciso recuperar - disse o espanhol, que sentiu dores na perna ao longo da partida.
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Ele vinha de título em Buenos Aires, na Argentina, na semana anterior. O espanhol conta que sentiu dores no mesmo local de meses atrás. Porém, ele também admitiu que cometeu erros que não está acostumado.
- O calendário é muito exigente e levo 15 dias jogando no meu máximo nível sem parar um só dia. No fim, foi um jogo com dores e daí vem o fisioterapeuta, vê a sua perna e senti o mesmo músculo de meses atrás. É complicado. Jogador como o Norrie, que é muito duro aqui no saibro, com muita umidade, é complicado fazer winners e buscar o risco nos pontos, e no fim cometi erros que não cometo.
O tenista, com a derrota, ficou a 200 pontos do topo do ranking em disputa com Novak Djokovic. Ele será o principal favorito no ATP 500 de Acapulco, no México, que começa já nesta segunda-feira. E ainda vai avaliar se poderá jogar. Sua estreia será contra o americano Mackenzie McDonald, na terça-feira.
- Acabou meu jogo faz meia-hora, é algo que tenho que pensar, avaliar com meu fisioterapeuta, meu médico, ver que gravidade que tem no isquio e se posso jogar Acapulco ou se tem muito risco. Quero ir a Acapulco, onde joguei em 2021, farei todo o possível para recuperar e jogar.
O tenista jogou no Rio de Janeiro pela primeira vez em 2020 e agradeceu o carinho do público.
- É incrível ter o carinho de tanta gente aqui no Brasil, ser tão querido. Torneio que joguei aqui em 2020 e tenho grande carinho. Tenho boas recordações.
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