Fabrizio Gallas: ‘Bia Haddad Maia e a chance perdida’
Coluna analisa a derrota da brasileira na terceira rodada e a chance perdida
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A pressão falou mais alto, e Beatriz Haddad Maia não conseguiu lidar bem com ela nesta sexta-feira (19). Vantagem de 3 a 0, começou altamente favorável, depois um tie-break com vantagem de 4 a 1, depois 5 a 3 e deixou escapar. A brasileira deixou a rival entrar no jogo, ganhar confiança, ficar sólida, passou a errar bastante no segundo set, lutou, tentou, salvou quatro match points, mas era tarde.
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A chave tinha sorrido para Bia. Rivais jovens, sem experiência em Grand Slam e um caminho favorável para atingir pelo menos as quartas. Bia parou na 170ª do mundo, que veio do quali, que nunca tinha vencido uma top 50. Não manteve a consistência, não se impôs e ficou pelo caminho.
Como dito anteriormente, esse cenário é altamente perigoso, pois o outro lado joga sem pressão, sem nada a perder.
A gira na Austrália ainda segue com as duplas, de onde podem vir coisas muito boas com Taylor Townsend, mas em simples ela termina com sabor de que poderia mais. Apenas dois bons jogos em três torneios. Dois outros ruins e os demais no nível mais ou menos, com oscilações. Agora é seguir adiante para os compromissos no Oriente Médio e para o ano que é bem longo e a cada semana uma chance de fazer melhor.
De qualquer forma, é preciso pontuar que foi a melhor campanha da brasileira em um Grand Slam no piso duro. E o Brasil segue sem passar da terceira rodada na Austrália. Carma que vai perdurar por mais uma temporada. Nem Guga Kuerten conseguiu quebrar isso.
Curtinhas:
Luisa Stefani está nas oitavas após vitória em batalha ao lado de Demi Schuurs. Agora encara a dupla cabeça 6 por vaga nas quartas, um duelo muito duro. Na mista, ela e Rafael Matos perderam na estreia.
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