Fabrizio Gallas: ‘Os prós e os contras da decisão de Bia Haddad Maia’

Os prós e os contras da decisão de Bia Haddad Maia

Dois torneios. Uma vitória e duas derrotas. Derrotas doloridas, em batalhas. Bia Haddad Maia esteve um pouco aquém do nível já demonstrado, mas pegou pedreiras, tenistas com nome, uma delas jogando motivada em casa, duas finalistas de Grand Slam. Nada, no momento, a ficar muito preocupado.

A brasileira iria jogar o WTA 250 de Cleveland, na semana que vem. Desistiu. Vai direto para o US Open. 

As vantagens de uma decisão dessa. Chegar mais descansada para o que vale na realidade: o US Open. Fazer os ajustes necessários para Nova York (saque não funcionou tão bem em determinados momentos, por exemplo) e se acostumar com velocidade da quadra e o clima. Jogar na semana anterior por representar não só o cansaço e correria caso vá bem, mas também uma campanha ruim em Cleveland pode abalar a confiança que, quer queira, quer não, fica um pouco abalada com um início negativo no piso duro americano.

Os contras da decisão da Bia. Um pouco menos de ritmo e a falta de confiança. É uma linha muito tênue. Se você, uma top 20 chega e faz uma campanha boa, te engrandece para o Grand Slam. Por outro lado, se perde numa primeira ou segunda rodada para uma jogadora de ranking mais baixo, pode afetar mais a confiança que é um fator chave no tênis.

O staff de Bia Haddad também tem as informações do corpo dela, do que está sentindo e pode ter avaliado que o corpo dela pediu um pouco de descanso para essa próxima semana, afinal ela vinha de lesão na temporada de grama.

Curtinhas:

Ótima estreia de Luisa Stefani nas duplas com Pavlyuchenkova. Ela jogará o US Open com a americana Jenifer Brady. 

Laura Pigossi vem em uma boa sequência nas últimas três semanas e está nas quartas de final do WTA 125 de Barranquilla. Encara uma top 70 e experiente jogadora na noite desta quarta-feira. Um grande desafio. A tenista já recuperou mais de 35 posições com as campanhas nas últimas semanas e já está perto do top 130.