Por que o Rio Open não é disputado no Parque Olímpico da Barra?
Torneio é disputado desde sempre no Jockey Club Brasileiro
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O Rio Open chega à 11ª edição em 2025 mais do que consolidado e razoavelmente diferente em relação à 1ª edição. Se em 2014 o torneio estreou já com a chancela de ATP 500, a maior para América do Sul, a competição cresceu ano após ano e hoje se tornou um evento na concepção mais ampla da palavra. Há grandes espaços de convivência, áreas VIPs e inúmeras ativações de patrocinadores. Uma coisa, porém, não mudou: o local. Desde sempre, ele acontece no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, Zona Sul do Rio. O que faz com que uma dúvida se torne recorrente: por que, afinal, o Rio Open não é realizado no Parque Olímpico da Barra?
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Construído para os Jogos do Rio-2016, o Parque Olímpico conta com o Centro Olímpico de Tênis. O local tem uma quadra principal — batizada em homenagem à Maria Esther Bueno e com capacidade para 10 mil pessoas — e oito auxiliares. É maior, portanto, do que a estrutura montada no Jockey Club Brasileiro, que tem a quadra central Guga Kuerten (oara 6,2 mil espectadores) e outras sete auxiliares.
Diretor do Rio Open, Luiz Carvalho, o Lui, explicou ao Lance! por que o torneio não se muda para o Parque Olímpico.
— A gente tem uma chancela de saibro. Eu mesmo já dei várias declarações de que a gente adoraria ir para o piso duro, mas enquanto isso não acontecer, eu acredito que o Parque Olímpico não tem a estrutura que a gente precisa para esse tipo de evento no saibro — declarou Lui.
Mas, para além da diferença de piso, o diretor do Rio Open aponta outras razões para manter o torneio no Jockey Club Brasileiro.
— O Jockey é um espaço que acolheu a gente, que ajudou a fazer o evento se transformar no que é. Somos muito gratos à parceria com Jockey, de ter atendido a todas as nossas demandas, de ter recebido a gente. Não só a diretoria, mas os sócios também — contou Lui.
E a referência aos sócios do Jockey Club Brasileiro não é apenas por mera cortesia ou formalidade: a realização do torneio impacta o dia a dia do local. Nos dias que antecedem a competição, há uma movimentação intensa de funcionários terceirizados que montam toda a estrutura. E, durante o Rio Open, milhares de pessoas dividem o espaço que normalmente seria ocupado apenas por sócios.
O Rio Open pode ir para o Parque Olímpico algum dia?
A chance existe, mas por ora não há como dar garantia ou mesmo fazer qualquer projeção. Para que isso aconteça, será necessário ou que o Rio Open mude para o piso duro, ou que as quadras do Parque Olímpico mudem para o saibro. De qualquer forma, Luiz Carvalho deixa a possibilidade em aberto.
— É uma questão que a gente está sempre em contato, está sempre conversando. Estamos sempre buscando novas soluções, novas ideias. Atualmente, o Jockey é a melhor sede. Ele atende muito bem, e a gente está super feliz aqui. Mas não descartamos nada no futuro — garantiu Lui.
![Arena Maria Esther Bueno, no Parque Olímpico do Rio](https://lncimg.lance.com.br/cdn-cgi/image/width=850,quality=75,format=webp/uploads/2020/03/07/5e63d8aaa2f63.jpeg)
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