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Monteiro revela precauções para evitar risco de doping após caso Bia Maia

Cearense toma uma série de precauções para evitar contaminações cruzadas

Thiago Monteiro no Rio Open
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Lance!
Rio de Janeiro, Brasil
Dia 16/02/2020
16:02

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Por Marden Diller – Em um momento no qual o tênis sul-americano teve diversos casos recentes de doping por contaminação cruzada, o cearense Thiago Monteiro revelou, em conversa com a imprensa neste domingo, e comentou sobre seus métodos de prevenção.

Recentemente, o Brasil viveu a suspensão por doping de Marcelo Demoliner, Thomaz Bellucci, Bia Maia, assim como outros casos sul-americanos, do chileno Nicolas Jarry e do colombiano Robert Farah.

A razão da contaminação cruzada, segundo explica Monteiro, se dá pois os tenistas são receitados estritamente aquilo que necessitam para sua nutrição, o que gera a necessidade de realizar pedidos em farmácias de manipulação.

“A gente sempre tenta tomar o máximo de cuidado possível e realmente o que aconteceu com o Demo, o Bellucci e a Bia não é muito comum, na verdade se tornou comum agora mas nunca foi. Eu também já tive esse trabalho de fazer vitamina em farmácia de manipulação. Funciona com um bioquímico fazendo uma avaliação e te prescreve exatamente o que você necessita. Então se você precisa de 560 mg de vitamina C você não vai comprar um Targifor C que tem mil miligramas, é sempre uma coisa muito específica. Eu já fiz isso uma época, mas quando aconteceu com o Demo eu já parei, pois ele identificou que foi contaminação cruzada”, explica.

Para eliminar esse risco, o cearense decidiu parar de utilizar os serviços de farmácias de manipulação, optando apenas por suplementos já prontos de farmácias conhecidas, otimizando sua defesa no caso de que algo saia errado.

“Eu não sei o que cruza as coisas, não sei se é a máquina, realmente disso eu não sei. Então desde isso eu parei com isso e tomo suplementação já pronta de acordo com o que meu nutrólogo escolhe, sempre já de uma empresa. Eu sempre compro dois potes de proteína, por exemplo, deixo um fechado e tomo outro aberto, pois caso aconteça a infelicidade de haver alguma contaminação eu consigo ter outro fechado do momento que eu comprei para comprovar se estava contaminado ou não, como fez o (Federico) Coria inclusive”.

“Essas são minhas precauções, mas é uma questão de azar, pois se aconteceu com a Bia que é uma das pessoas mais disciplinadas que eu conheço, o Jarry também que o circuito inteiro fala muito bem, pode acontecer com qualquer hoje. Agora eu faço o antidoping e fico com medo, pois nunca se sabe o que vai acontecer. Mas acredito que essa medida que eu tomo seja uma das melhores para prevenção”, pontuou.

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