É uma tortura, afirma ucraniana em isolamento forçado no Australian Open
Marta Kostyuk, de 18 anos, contou como está sendo o isolamento forçado e sem poder treinar
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A tenista ucraniana Marta Kostyuk, de 18 anos, 99ª do mundo, reclamou do isolamento forçado que terá que ficar após teste positivo em seu voo vindo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ela terá que ficar 14 dias sem treinar.
Ao todo 47 jogadores em dois voos, 23 no seu, estão isolados sem poder ir para quadra ou academia realizarem treinamentos. Foram três membros do voo positivos em voos que vieram não só de Abu Dhabi, ma também Los Angeles.
"Não podemos fazer nada já que as autoridades não vão nos deixar sair. Seria justo se outros jogadores ficassem nas mesmas condições por iniciativas próprias, mas deveria vir deles. Acho que teremos mais testes positivos vindo dos voos. Ainda não recebi os testes feitos assim como muitas outras jogadoras aguardam seus exames.
Também precisamos de situação confortável diante de isolamento tão restrito. O WiFi não funciona muito bem e algumas tenistas nem têm. Estar sozinha é uma grande tortura ao mesmo tempo que não podemos falar com nossos treinadores. Precisamos de bicicletas ou esteiras. Não pedimos antes porque antes de viajarmos para cá não iríamos ficar o tempo todo no quarto.
Uma vez que o isolamento terminar, deveríamos ter preferências no treinamento. Mas é óbvio que uma boa preparação é impossível à curto prazo. Por fim, os organizadores devem colocar nossos jogos o mais tarde possível. Definitivamente entendo que será muito difícil atender todas essas demandas", terminou a tenista.
A resolução para os que não estiveram nesses voos é de cinco horas podendo sair, sendo duas horas para treinos, duas para tratamento/academia e uma para comer.
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