TIM 4G – Beto Silva: “Até que enfim conseguimos um treinador de verdade”
Humorista do Casseta & Planeta elogia técnico Abel Braga, acredita em conquista de títulos neste ano e fala do amor pelo Fluminense
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“Sou tricolor de coração, sou do clube tantas vezes campeão. Fascina pela sua disciplina, o Fluminense me domina. Eu tenho amor ao Tricolor!” Os versos iniciais do hino composto por Lamartine Babo servem para ilustrar a história do humorista Beto Silva com o clube das Laranjeiras. Integrante do Casseta & Planeta, ele é um autêntico torcedor TIM 4G da TIM, daqueles que sempre estão presentes e disponíveis quando o assunto é o Fluzão.
Para se ter uma ideia desta autenticidade tricolor, Beto gosta de contar que a paixão dele pelo Fluminense começou antes mesmo de nascer, dentro da barriga da mãe. No exame médico de rotina, o médico auscultou o bebê torcendo: Neeennnnnseeee! Neeennnseee!. No caso dele, ser Fluminense foi doença de nascença. Esta e outras histórias estão no livro que ele escreveu em 2008. “O dia em que me tornei Fluminense” narra o amor do humorista pelo clube.
Mas o fato é que nem precisava de livro como prova de amor. Quem conhece Beto, sabe que ele é muito Fluminense. Mas até do que humorista. Afinal de contas, a “profissão” surgiu quase que por acaso. Ainda com o nome de batismo, Roberto Adler, ele cursava Engenharia de Produção na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lá, conheceu Marcelo Madureira, Hélio de la Peña, Bussunda e Claudio Manoel. Juntos, os futuros cassetas começaram a escrever um jornal de humor, o Casseta Popular, que era distribuído na própria faculdade. O sucesso foi tamanho que a publicação logo ganhou as bancas. Mais tarde, se juntou a outro jornal de humor, o Planeta Diário, de Hubert e Reinaldo, também integrantes do grupo que ganharia as telas de TV anos depois. Mas isso é uma outra história...
Nas peladas que disputou, nos times dos quais fez parte, como no Exército, Beto sempre pensou no Fluminense. Não teve talento, muito menos físico, para tentar carreira. Nascido em 1960, tinha no ponta-direita Cafuringa o grande ídolo:
- O Fluminense significa muito para mim. Sou tricolor de coração, um torcedor apaixonado. Cafuringa foi o ídolo da minha infância – afirma ele, citando o jogador que, com a camisa tricolor, foi campeão carioca quatro vezes (1969, 1971, 1973 e 1975) e uma vez brasileiro (1970).
Cafuringa foi o primeiro de muitos ídolos que Beto Silva teve. Logo depois da saída do ponta do clube, Rivellino chegou às Laranjeiras, vindo do Corinthians. Com Félix, Marco Antônio, Paulo César Caju, Manfrini, Gil e outros grandes jogadores, formou a Máquina Tricolor, apontado por muitos como o maior time da história do Fluminense. Desta época, além dos craques e títulos, Beto não se esquece de um lance em específico:
- São várias histórias e vários momentos inesquecíveis. Mas uma que não sai da minha cabeça é a jogada do elástico do Rivellino no Alcir, do Vasco, no Carioca de 75.
O humorista, que tem personagens marcantes da época de Casseta & Planeta, como o Peludão da Sauna Gay, o pereba Wanthuyrson, do Tabajara Futebol Clube, a cantora Acarajette Lovve e o técnico Felipão, lembra com carinho do time que se tornou tricampeão carioca, entre 1983 e 85.
- O primeiro Fla-Flu marcante da minha vida foi em 83. Eu estava atrás do gol, na arquibancada, quando saiu o gol aos 45 minutos do segundo tempo. Só me lembro de cair um cinco degraus. Foi uma comemoração muito doida – disse ele, relembrando o famoso gol de Assis.
Aquele fim épico de Fla-Flu e a final de 84, contra o mesmo rival, fizeram o casal 20, formado por Assis e Washington, ganhar um lugar de destaque no coração de Beto. Os dois jogadores fazem parte da lista de ídolos do humorista, que, mesmo após a final entre Flamengo e Fluminense, pelo Carioca deste ano, recorre ao clássico para citar outro momento inesquecível:
- O gol de barriga do Renato Gaúcho, em 95, também está entre estes momentos marcantes da minha vida.
O time atual, aliás, vem empolgando o casseta, que é só elogios ao técnico Abel Braga e aos equatorianos Orejuela e Sornoza.
- O Fluminense está muito bem. Conseguimos formar um time competitivo com as contratações dos equatorianos juntando aos meninos de Xerém. Confio em títulos, sim. Em pelo menos um dos quatro campeonatos que o time está disputando. Em momentos de mais euforia, acho que ganharemos todos. Até que enfim conseguimos um treinador de verdade. Abel é muito bom – se empolga o tricolor.
Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM contará a história de outros torcedores famosos que dão “a maior cobertura”, “que estão sempre presentes” e “disponíveis” para o seu time. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.
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