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TIM 4G: Manga, o maior camisa 1 da história do Botafogo

Ídolo e colecionador de títulos, goleiro deixou saudade em muitos alvinegros

Manga
Reprodução

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Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, ficou conhecido como o goleiro das defesas impossíveis. Vitorioso, colecionou títulos e participou de momentos históricos de Botafogo, Internacional e Nacional (URU). Dava trabalho para os atacantes, pois tinha mãos enormes e ótima colocação. Foi titular da Copa da Inglaterra, em 1966, e botava medo nos adversários: alto, forte, esguio, braços grandes, cara de mau e dedos retorcidos - herança da época em que os goleiros não usavam luvas. É um autêntico ídolo, o que o credencia como um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G do passado.

Manga nasceu em Recife (PE), em 1937, e começou a carreira no Sport, onde atuou de 1957 a 1959 e sagrou-se tricampeão pernambucano. Em 1959, chegou ao Botafogo e ficou no clube por dez anos. Com suas defesas arrojadas e corajosas, virou logo ídolo, conquistando duas vezes o bicampeonato carioca (1961/62, 1967/68), além do Torneio Rio-São Paulo (1962, 1964 e 1966) e da Taça Brasil (1966), ao lado de Garrincha, Nilton Santos, Zagallo & cia. É considerado até hoje o melhor goleiro da história do Alvinegro.

Ele destacava-se pela rapidez em repor a bola quando o Botafogo não estava em vantagem no placar, mas também era o mestre da cera, retardando o jogo quando o Glorioso estava na frente do marcador. Gostava de provocar o rival Flamengo. Antes dos clássicos costumava brincar, dizendo que o “bicho” estava garantido.

Saiu do Botafogo depois de uma briga com o comentarista João Saldanha, torcedor assumido do clube, que o acusou de ter aceitado suborno para perder para o Bangu na final do Estadual de 1967, vencida pelo Alvinegro - algo nunca provado. Manga deixou o Brasil para defender o Nacional (URU), onde também foi ídolo, conquistando o tetracampeonato nacional (1969 a 1972), a Libertadores e o Mundial Interclubes de 1971.

Manga voltou ao Brasil em 1974, contratado pelo Inter, e caiu novamente nas graças de mais uma torcida, ao levantar as taças de bicampeão brasileiro em 1975 e 1976. Atuou ainda por clubes como Operário (MS), Coritiba e Grêmio. Encerrou a carreira, aos 44 anos, no Barcelona (EQU), onde fixou residência por mais de 30 anos.
Pela Seleção Brasileira, foi titular na Copa da Inglaterra, em 1966, atuou por 15 jogos e levou 14 gols. No Botafogo, disputou 422 partidas e sofreu 394 gols. Nasceu no dia 26 de abril, curiosamente data em que hoje se comemora o Dia do Goleiro.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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