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TIM 4G: Renato Gaúcho, mas pode chamar de carioca

Ídolo no Fluminense e no Flamengo, passagem polêmica pelo Botafogo, técnico do Vasco. História não falta para ele no futebol do Rio de Janeiro

Renato Gaúcho sempre foi uma figura folclórica do futebol. Brincava com sua fama de galã e provocava adversários. Como treinador o perfil continua praticamente o mesmo
imagem cameraReprodução
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 07/06/2017
11:55
Atualizado em 04/07/2017
12:41

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Ponta-direita veloz e extremamente eficiente, Renato Portaluppi começou a carreira no Esportivo (RS) em 1979 e no ano seguinte já estava no Grêmio, onde conquistou a Libertadores e o Mundial, em 1983,contra o Hamburgo, da Alemanha, marcando os dois gols da vitória tricolor por 2 a 1, na final, em Tóquio, no Japão. Tem credenciais de sobra para ser um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G do passado.

Natural de Guaporé, Renato trocou o sobrenome Portaluppi pelo apelido Gaúcho e fez história com ele. Goleador, tem história nos quatro clubes cariocas, mas foi no Fluminense que virou ídolo, com o lendário gol de barriga que deu ao Tricolor o Campeonato Carioca de 1995, contra o Flamengo, diante de um Maracanã abarrotado..

Renato jogava como ponta driblador. Foi ídolo também no Flamengo, sendo um dos principais nomes do time que conquistou o Campeonato Brasileiro de 1987.

Pouco antes do embarque para a Copa do Mundo de 1986, no México, foi cortado pelo Telê Santana por indisciplina, após chegar à concentração após o horário determinado. Em solidariedade, o lateral-direito Leandro, do Flamengo, pediu dispensa. Participou do grupo que disputou a Copa do Mundo de 1990, mas como reserva de Müller e Careca.

Renato tem uma vasta coleção de títulos polêmicas e namoradas no currículo. Quando defendia o Botafogo, por exemplo, levou o clube de General Severiano à final do Campeonato Brasileiro de 1992, contra o Flamengo. O Rubro-Negro goleou o Alvinegro por 3 a 0, na primeira partida da decisão, e Renato causou desconforto geral ao comparecer ao churrasco de comemoração da vitória adversária, convidado pelo amigo Gaúcho. O episódio causou seu afastamento do clube. O jogo de volta terminou 3 a 3 e o título ficou na Gávea.
Passou ainda por clubes como Roma, da Itália, Cruzeiro, Atlético-MG e encerrou a carreira no Bangu, em 1999. Em 1996, chegou a dividir a função de jogador e treinador no Fluminense. Como técnico, conquistou duas Copas do Brasil, justamente nos clubes onde é mais ídolo: com o Fluminense, em 2007 e o Grêmio, em 2016.

Pelo Vasco, teve duas passagens como técnico, sendo a de mais destaque em 2006, quando foi vice-campeão da Copa do Brasil diante do Flamengo.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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