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TIM 4G: Xande de Pilares: “Minha história na música começa com o Fla”

Sambista conta que foi comemorando título estadual de 1978 que descobriu duas paixões

Xande de Pilares (Flamengo)
Xande de Pilares foi vascaíno na infância, mas fez trato com o pai após título ( Reprodução/Site Oficial)

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Xande de Pilares é daqueles caras bons de papo. Ainda mais se o assunto envolver Flamengo e música. Quem não vê uma ligação direta entre estes dois temas com certeza não conhece o cantor, que fez sucesso à frente do Revelação e está prestes a lançar o segundo CD solo. No caso de Xande, a paixão pelo clube e pela profissão é como se fosse uma coisa só, o que lhe credencia como um autêntico torcedor TIM 4G, daqueles que sempre estão presentes e disponíveis quando o assunto é o Mengão.

Foi comemorando um título do Flamengo que Xande “descobriu” a música. O ano era de 1978. O Rubro-Negro enfrentava o Vasco tentando evitar que o rival conquistasse o bicampeonato carioca. O empate favorecia o Cruz-Maltino. Aos 42 minutos do segundo tempo, Zico bateu escanteio na cabeça de Rondinelli, que subiu mais do que todo mundo para fazer o gol da vitória. A torcida rubro-negra explodiu de alegria e no Morro da Chacrinha, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, não poderia ser diferente. Xande, na época prestes a completar oito anos, improvisou uma batucada para festejar a conquista.

- A rivalidade entre Flamengo e Vasco era grande entre os vizinhos. Os garotos faziam instrumento com lata de tinta, madeira, barbante... Amava música e descobri comemorando um título do Flamengo. Minha história com o Flamengo começa em 1978 e minha história com a música começa exatamente com o Flamengo. Rondinelli é a parada, é um dos responsáveis por eu estar na música hoje em dia – conta o cantor.

Xande não está exagerando quando fala que a relação dele com o Rubro-Negro começou naquele 3 de dezembro de 1978. Até então, o menino Alexandre era vascaíno. Não por escolha pessoal, mas por imposição do pai, seu Custódio, torcedor do rival. A camisa cruz-maltina não caía bem nele, que um dia teve uma conversa séria com o pai. A música, ou melhor, o samba se fez presente mais uma vez.

- Um dia chamei meu pai para conversar. Falei para ele que todo mundo da família era Mangueira, menos ele, que era Salgueiro. Disse que seria salgueirense como ele, mas vascaíno não dava para ser. Contrariei meu pai, que ficou muito bolado.

A partir daquele dia, Xande garante que foi mais feliz. Afinal de contas, o título de 78 deu início ao maior período de glórias do Flamengo, chegando ao ápice com as conquistas da Libertadores e do Mundial, ambos em 1981. Os craques daquela geração hoje são amigos do cantor, o que, para ele, é uma honra.

- Quando falo pro meu filho que ele não teve o privilégio que eu tive de ver o Zico, ele não acredita. Ser amigo do meu ídolo me orgulha muito. Uma vez, recebi o Rondinelli no camarim, após um show. Pedi para tirar foto com ele, contei a história de 78 e me emocionei – relembra.

Xande cresceu e a paixão só aumentou. O palco do romance era o Maracanã, no qual ele viu, entre outros, os títulos brasileiros de 1983, contra o Santos, e de 1987, contra o Internacional, e o do Carioca de 2001.

- Estava lá e vi o Flamengo sendo campeão em 87. Se alguém não reconhece o título da Copa União, problema dele. Tenho saudade do meu Maraca, onde o pobre podia ir. Aquele da geral, do saco de mijo, dos personagens. Hoje em dia, vou muito pouco ao estádio, que agride quem não tem condições financeiras de frequentar O meu Maraca dava de 10 a 0 neste atual – lamenta ele.
As lembranças do “velho” Maracanã não se limitam à nostalgia de um estádio mais democrático e dos títulos do Flamengo. Certa vez, o cantor teve de voltar a vestir a camisa cruz-maltina como queria o falecido pai.

- Sou Flamengo, mas meus grandes ídolos fora do futebol são vascaínos, como Renato Aragão, Roberto Carlos, Chico Anysio, Tião Macalé... Uma vez, teve uma preliminar de artistas no Maracanã. Os times iriam jogar com as camisas de Flamengo e Vasco. Cheguei atrasado e só tinha vaga no Vasco. Entre não jogar e vestir a camisa do Vasco, preferi a última. Meu pai não se conformou de eu ter virado Flamengo e fica mandando coisas lá de cima – brinca ele.

O momento do time rubro-negro não chega a empolgar o músico. A recente eliminação na Libertadores foi um momento de decepção, mas que pode servir de lição. Xande, que é amigo de alguns jogadores do elenco, recorre à música para dar força ao grupo.

- O Flamengo, para mim, é exemplo de insistência, de persistência, que inclusive é o nome de uma música do Zé Roberto (compositor) que eu gravei no meu primeiro CD solo. A saída da Libertadores foi lamentável, mas agora levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. A esperança continua, o elenco é bom.

Compositor também de samba-enredo e um dos intérpretes do Salgueiro, Xande pretende em breve gravar a música que fez a pedido da Rede Globo no começo deste ano: Flamengalidade, um termo que tem tudo para cair nas graças da torcida.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM contará a história de outros torcedores famosos que dão “a maior cobertura”, “que estão sempre presentes” e “disponíveis” para o seu time. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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