TIM 4G: Fred, um ídolo inesquecível

• Copiar Link

Frederico Chaves Guedes, natural de Teófilo Otoni (MG), apareceu no cenário nacional quando ainda atuava pelos juniores do América-MG. Foi na Copa São Paulo de 2003 que o então desconhecido atacante fez um gol aos 3,17 segundos na partida contra o Vila Nova (GO). O gol mais rápido do futebol mundial. Não demorou, então, para chamar a atenção dos clubes da capital. Hoje, é um jogador consagrado e um autêntico craque TIM 4G, sendo um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Do América-MG, Fred foi para o rival Cruzeiro. No time da Toca, conquistou a condição de destaque, apesar de ter ficado pouco tempo no clube. Já mostrava o faro para o gol, sendo um finalizador nato, sempre bem posicionado, um verdadeiro "matador". Foi campeão e artilheiro do Campeonato Mineiro de 2005, com 14 gols, e também artilheiro da Copa do Brasil daquele ano, igualmente com 14 tentos.

Na metade de 2005, o Lyon, da França, pagou 11 milhões de euros pelo passe dele. Apesar das seguidas lesões, Fred fez boas temporadas e sagrou-se tricampeão francês entre 2006 e 2008. Voltou ao Brasil na temporada seguinte e acertou com o Fluminense, onde fez história e virou ídolo.

Apesar da boa passagem por Cruzeiro e Lyon, foi no Tricolor das Laranjeiras que Fred fixou raízes e ganhou o coração da torcida. Representante do famoso Time de Guerreiros, no Flu ele conquistou dois Brasileiros (2010 e 2012) e o Campeonato Carioca de 2012. Tornou-se o maior artilheiro do Fluminense em Brasileiros e o .15º jogador a superar a marca de 100 gols pelo clube. É também o terceiro maior artilheiro da história do Flu, com 172 gols em 288 partidas. Defendeu a camisa tricolor de 2009 a 2016.

Um dos maiores feitos do atacante, no entanto, e pelo qual ele é reverenciado e lembrado, foi no Brasileiro de 2009, quando, ao lado de Conca & Cia, salvou o Fluminense do iminente rebaixamento na última rodada. No returno, segundo os matemáticos, o Tricolor chegou a ter 99% de disputar a Série B em 2010. Nas Laranjeiras, Fred comemorou ainda a Taça Guanabara de 2012 e a Primeira Liga do ano passado, antes de se transferir para o Atlético-MG, numa saída polêmica e conturbada.

Depois do fim do contrato da Unimed-Rio, patrocinadora master do Fluminense e responsável direta pelo pagamento do alto salário do camisa 9 no clube, em dezembro de 2014, o Flu começou a passar por problemas financeiros. O clima entre Fred e a nova diretoria, do presidente Peter Siemsen, não era bom. Em entrevista, após deixar as Laranjeiras, Fred disse que sentia que estava sendo "fritado", pelos dirigentes, após ver informações sobre contrato e salário vazadas na imprensa, e pensou que estava se tornando um fardo para o clube. Ouviu do presidente que tinha carta branca para que procurasse outro time para jogar e que o Flu o liberaria de graça, se fosse preciso.

Fred assinou então com o Atlético-MG, onde está atualmente. Em 2016, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro pela terceira vez na carreira, com 14 gols - já havia sido o maior goleador nas edições de 2012 (20 gols) e 2014 (18). Apenas outros três jogadores carregam o feito de terem sido três vezes artilheiros da história da competição nacional: Dadá Maravilha, Túlio e Romário.

Com a Seleção Brasileira, Fred disputou as Copas de 2006 e 2014 e foi campeão e artilheiro da Copa das Confederações de 2013, com cinco gols, dois deles na final contra a Espanha, na vitória por 3 a 0. Foi também campeão da Copa América de 2007. No total, o atacante tem 39 partidas com a Amarelinha e 18 gols.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.