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TIM 4G: Gérson, o Canhotinha de Ouro

Revelado nas categorias de base do Fla, brilhou por Botafogo e pelo Fluminense

Gérson - Seleção 1970
imagem camera(Foto: Arquivo L!)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 09/11/2017
08:25
Atualizado em 09/11/2017
13:11

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Considerado por muitos o mais perfeito lançador do futebol brasileiro, Gérson de Oliveira Nunes, o Gérson, ou o Canhotinha de Ouro, era capaz de colocar a bola no peito de um atacante a 40 metros de distância. O apelido fazia justiça aos chutes fortes e aos passes precisos. Integrou a mais brilhante Seleção Brasileira de todos os tempos, a que conquistou o tricampeonato mundial no México, em 1970, e é um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Nascido em 11 de janeiro de 1941, Gérson jogava futebol nas praias fluminenses e logo trocou as areias pelo futsal. Começou a carreira aos 16 anos, no Canto do Rio, time da cidade-natal, Niterói. Desde novo, já se destacava pela qualidade nos lançamentos. Segundo ele, tinha como espelho mestres como Didi - com quem jogou quando defendeu o Botafogo -, além de Zizinho e Jair da Rosa Pinto.

Ainda juvenil, foi convidado a fazer um teste no Flamengo e foi logo aceito nas categorias de base, em 1958. No ano seguinte, estreou nos profissionais e conquistou o primeiro título na carreira, o Torneio Início. Gérson deixou o clube da Gávea em 1963, ano em que comemorou o primeiro Campeonato Carioca da carreira.

Trocou o Rubro-Negro pelo Botafogo, no qual ganhou projeção nacional, fez sucesso e chegou à Seleção Brasileira. No Glorioso, o Canhotinha de Ouro jogou ao lado de Garrincha, Jairzinho, Paulo Cesar Caju, Manga e Roberto Miranda e foi bicampeão carioca (1967/1968), além de comemorar também a Taça Brasil, em 1968.

Em 1969, foi contratado pelo São Paulo e sentiu o gostinho de ser novamente bicampeão estadual, garantindo o Paulistão nas edições de 1970/1971 para o Tricolor. Aos 30 anos, em 1972, Gerson voltou para o Rio e realizou o sonho de defender as cores do clube do coração, o Fluminense. Nas Laranjeiras, já consagrado, após o tricampeonato mundial no México, foi outra vez campeão carioca, em 1973, comandando o time de garotos e encerrando a carreira no ano seguinte. No Flu, foram 57 partidas e quatro gols.

Na Seleção, além de ter sido um dos grandes nomes do time de 70, ele disputou também a Copa de 1966. Com a Amarelinha, fez 87 jogos e marcou 19 gols. Seis anos depois do Mundial no México, Gérson estrelou um comercial de cigarros cujo slogan era “você também gosta de levar vantagem em tudo, certo?”. Acabou virando “símbolo” do Brasil dos aproveitadores, com a famosa “Lei de Gérson”.

Ao fim da carreira, o Canhotinha de Ouro virou comentarista esportivo, atividade que exerce até os dias atuais.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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