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TIM 4G: Ricardo Rocha, um zagueiro de muito talento

Zagueiro foi ídolo no Vasco, passou pelo Fluminense e encerrou a carreira no Flamengo

Ricardo Rocha
imagem cameraReprodução
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 30/10/2017
11:10
Atualizado em 30/10/2017
16:00

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Campeão mundial nos Estados Unidos, com a Seleção Brasileira, em 1994; campeão pernambucano em 1983 pelo Santa Cruz; campeão paulista (1989) e brasileiro (1991) pelo São Paulo; campeão da Copa do Rei (1993) com o Real Madrid; e campeão carioca pelo Vasco, em 1994, Ricardo Roberto Barreto da Rocha, nascido no Recife, em 11 de setembro de 1962, foi um zagueiro sério, de ótima técnica e raçudo. Sempre foi líder nos times em que atuou, inclusive na Seleção Brasileira, sendo um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Revelado pelo Santo Amaro, de Recife, ele surgiu para o futebol como lateral-direito no Santa Cruz, após ser trocado por dez bolas, dois jogos de camisas e dez pares de chuteira. Contratado pelo Guarani do então técnico Carlos Alberto Silva, em 1983, foi deslocado para a zaga e firmou-se na nova posição.

No auge da carreira, destacou-se pela habilidade, pela antecipação e pela segurança tanto no jogo aéreo quanto no rasteiro. Ganhou o apelido de xerife e sempre teve prestígio com os técnicos da Seleção. Com a Amarelinha, jogou duas Copas - em 1990, na Itália, onde ganhou a posição de Mozer, e em 1994, nos Estados Unidos, competição na qual se machucou logo na estreia contra a Rússia e não teve mais tempo de se recuperar.

Ricardo Rocha é ídolo e considerado eterno xerife e capitão de São Januário, onde atuou nas temporadas de 1994 e 1995. Logo no primeiro ano, comemorou o tricampeonato estadual. Foi escolhido para o melhor time do Vasco de todos os tempos, em enquete da revista Placar, realizada em 1995.

Campeão da Copa do Rei com o Real Madrid, em 1993, ele atuou ainda em clubes como Sporting, Santos, São Paulo, Newell's Old Boys (ARG) e Olaria. No futebol carioca, passou ainda por Fluminense e Flamengo. No Tricolor, atuou pouco, disputando apenas o Campeonato Carioca de 1996. Dois depois, chegou ao Rubro-Negro. Foi titular, mas a torcida lembra dele mais por um gol contra bizarro que marcou numa partida contra o América-RN, pelo Brasileiro de 1998. Pendurou as chuteiras naquele mesmo ano, pelo Fla.

Chegou a tentar a carreira de técnico, dirigindo o Santa Cruz duas vezes (em 2001 e 2008) e o CRB (em 2007). Atualmente, é comentarista de futebol na TV. Com a camisa da Seleção, fez 43 jogos (29 vitórias, 7 empates, 7 derrotas) e marcou 1 gol.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.



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