Divinos da Vida Real: Olaria é berço de craques e grandes treinadores

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O Olaria pode até não ter muitos títulos de expressão, mas tem muita tradição no futebol carioca. O Alvianil da Leopoldina, como também é conhecido, foi berço de vários craques, o último clube de Garrincha e lançou treinadores renomados.
- O Olaria é uma escola de treinadores. Posso citar vários que começaram aqui: Antônio Lopes, Vanderlei Luxemburgo (como auxiliar-técnico), Américo Faria, René Simões, Heron Ricardo e muitos outros - diz o presidente Heitor Bellini, que faz questão de mencionar os talentos revelados pelo clube.
- Tivemos Romário, Gonçalves, Miguel, Arouca (Santos), entre tantos outros. O problema é que nem chegamos a lucrar com alguns desses craques - revela.
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O inusitado é que o Olaria foi a principal vítima do Baixinho. Ao longo de sua carreira, Romário fez 34 gols contra o clube, mesmo número de vezes que marcou contra o Botafogo. Ainda como amador, ele já mostrava o faro de matador.
- Ele foi um monstro. Foi artilheiro de todos os torneios que disputou por aqui. Depois de jogar aqui pelo nosso infantil, ele foi para o Vasco - conta Bellini.
Apesar de ser um clube de bairro e ter algumas das características do Divino de "Avenida Brasil", o cartola do clube não vê grande semelhança com o time da novela global.
- Na verdade, nós temos é que processar a Globo (risos). O Divino venceu o Olaria na novela, o que é impossível. O Olaria não disputa a Segunda Divisão - explicou, em tom de brincadeira.
Joel quer encerrar carreira pelo Olaria
O treinador Joel Santana não esquece os tempos de Olaria. Ele já sabe exatamente como pretende homenagear o clube que o projetou para o mundo do futebol como técnico.
- O Olaria é uma eterna paixão na minha vida. Eu vou voltar para a Bariri, onde nasci e fui criado, e encerrar a carreira por lá. É um sonho que eu tenho - revelou.
O presidente Heitor Bellini diz que a volta do Papai para o clube seria excelente, mas ainda não é o momento.
- Estamos de braços abertos para quando ele voltar. Seria ótimo. Mas é claro que o Joel ainda tem muita lenha para queimar. Acho que ainda é cedo para falar nisso - declarou, lembrando também como começou a relação de amizade com o carismático treinador.
- O Joel era morador do edifício Xará, que fica em frente à arquibancada do nosso estádio. Ele começou como jogador e acabou como técnico - contou o cartola.
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