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Mama África! Chico César diz que até seu cabelo é Fogão

Dia 27/10/2015
17:13

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Mama África, a minha mãe... O cantor e compositor Chico César revelou ao LANCENET! que torce pelo Glorioso e teve seu estilo de vida influenciado pelo clube da Estrela Solitária. Aos 48 anos, ele ocupa desde janeiro de 2011 o cargo de secretário de estado da cultura da Paraíba e recebeu nesta quarta-feira a reportagem em seu gabinete no Casarão de Azulejos, em João Pessoa (PB). Logo no começo do papo, surge a origem de sua famosa cabeleira.

- Sou torcedor do Botafogo por Marinho Chagas, Nilson Dias e Jairzinho, que é meu maior ídolo. Meu cabelo é black power por causa do corte que ele usava na época. Como sou negro, a garotada no meu colégio me chamava de Jairzinho quando eu jogava bola. Até em campo, sou ponta direita pelo Jairzinho. Tudo isso faz parte de mim, acho que levou muito do Botafogo - disse Chico César.

Natural de Catolé do Rocha, município do sertão paraibano, Chico recorda como surgiu seu amor pelo Alvinegro.

- Um amigo de escola botafoguense doente, de família alvinegra, que me influenciou. Ele tinha um time de futebol de botão do Botafogo e a gente jogava junto. E as rádios passavam os jogos sempre, o que me deixava ainda mais animado - destacou o cantor, que sentiu uma das maiores emoções na vida justamente por um jogo do Botafogo contra o Treze, rival nesta Copa do Brasil.

- Lá pelos meus 7 anos, eu estava em Campina Grande (PB), em um convento, e encontrei todo o time do Botafogo. Eles estavam concentrados lá para pegar o Treze. Posso dizer que foi de arrepiar o meu primeiro contato com os jogadores - lembrou.

Para esta quarta-feira, em jogo no Almeidão, Chico César garantiu seu lugar no estádio. Da última vez, em 2010, deu Botafogo fácil: 4 a 1 sobre o Boavista, em São Januário, com três gols de Loco Abreu.

- Não lembrava de tantos gols do Abreu nesse jogo! Rapaz... Ser Botafogo é muita felicidade. Esse time só me dá alegria. Estou com saudade do Rio de Janeiro, dos amigos na Lapa - comentou Chico César, que completou a entrevista em filosofia sobre o Glorioso:

- Ser Botafogo é uma questão de beleza, de admirar as formas de seu escudo e o futebol bem jogado. Ser Botafogo é fazer parte do povo, é ter Garrincha como espelho, é aplaudir um homem torto que entortava e usava o improviso de maneira única, como faz o trabalhador brasileiro.

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